O Ibovespa abriu esta terça-feira (15) em queda de 1,06% e despenca aos 116 mil pontos. O patamar é o mesmo notado em junho de 2023. Atualmente, o índice é cotado a 116.809 pontos.
Com isto, o Ibovespa registra 10 quedas consecutivas. Essa sequência de aberturas negativas não era observada no Brasil desde a década de 1980.
O “mau-humor” registrado pelo mercado financeiro nesta terça se deve, principalmente, ao rebaixamento da classificação de risco dos Estados Unidos pela agência Fitch, além da divulgação da taxa de empregos no país norte-americano, abaixo do esperado.
No mercado interno, havia a expectativa de que o corte na taxa de juros favoreceria a bolsa de valores brasileira. Porém, o movimento do mercado contrariou as expectativas.
É possível também que o mercado tenha antecipado o corte esperado de juros, o que explica a valorização do índice nos dias anteriores à reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).
Atualmente, o resultado financeiro negativo de algumas das principais empresas da bolsa de valores contribui para o mal desempenho do índice.
As principais baixas ocorrem pelas ações das empresas YDUQS (YDUQ3), Petz (PETZ3) e Cogna (COGN3), que caíram 14,45%; 6,40%; e 6,10%, respectivamente.
As altas ocorrem, sobretudo, por ações das empresas Alpargatas (ALPA4), Suzano (SUZB3) e CPFL (CPFE3), que subiram 1,51%; 1,49%; e 1,19%, respectivamente.
As ações mais negociadas são da Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e BTG Pactual (BPAC11).
O total do volume negociado na B3 é de R$ 22 bilhões.
Os dados referentes à Bolsa de Valores brasileira podem ser consultados ano site da B3.