O monitor do PIB-FGV subiu 1,3% em junho, em comparação ao mês anterior de maio. O monitor é considerado um sinalizador da atividade econômica.
Em comparação com o mesmo mês do ano passado houve alta de 2,6%.
Entre o primeiro e o segundo trimestre de 2023, a alta foi de 0,2%.
Entre os componentes, o consumo das famílias cresceu 2,3% no trimestre. Apesar do crescimento, há uma tendência de redução desta taxa do consumo desde o final de 2022. Essa tendência de queda é principalmente explicada pela trajetória declinante do consumo de serviços e de serviços não duráveis.
A formação bruta de capital fixo, que é o investimento da economia, retraiu 2,5% no segundo trimestre de 2023. A retração foi exclusivamente pelo segmento de máquinas e equipamentos.
Esta é a sexta retração móvel seguida deste segmento. Outros segmentos do setor cresceram, como o da construção civil, porém não em magnitude suficiente para compensar a perda em máquinas e equipamentos nacionais. A retração ocorre principalmente no segmento de caminhões, ônibus e relacionados.
Já a exportação de bens e serviços cresceu 14,1% no segundo trimestre. Praticamente todos os componentes da exportação apresentaram alta no período. Mas somente dois explicam a maior parte dos resultados positivos, que são as exportações de produtos agropecuários (30,1%) e da extrativa mineral (23,8%).
As importações também cresceram no segundo trimestre, em 6,8%. As importações de bens de consumo tiveram crescimento de 29,7% e de capital 18,2%. Juntos, correspondem a mais de 60% desse componente. O destaque negativo fica apenas com a importação de produtos agropecuários, que retraiu 30,8%.
A estimativa é de que o Produto Interno Bruto tenha sido de 5 trilhões 74 bilhões de reais no acumulado do segundo semestre de 2023.
As estimativas são realizadas pelo Instituto Brasileiro de Economia, FGV IBRE.