A Petrobras anunciou aumento de R$ 0,41 no preço médio da gasolina e de R$ 0,78 por litro do diesel. O preço de venda para as distribuidoras será de R$ 2,93 por litro da gasolina e de R$ 3,80 por litro do diesel.
A revenda final para o consumidor ainda depende da incidência de impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda. Os novos aumentos dos preços devem ser sentidos pelo consumidor.
Para a gasolina comercializada nos postos, há uma mistura obrigatória com 27% de etanol. Isto significa que a parcela da Petrobras no preço ao consumidor da gasolina é de R$ 2,14 para cada litro vendido na bomba.
Porém, cabe ressaltar que, no ano, a variação acumulada do preço de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras é uma redução de R$ 0,15 por litro.
Para o caso do diesel, considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel e 12% de biodiesel para a composição do comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,34 a cada litro vendido na bomba.
No ano, a variação acumulada do preço de venda de diesel também registrou redução, de R$ 0,69 por litro.
A mudança da política de preços da Petrobras, em não atribuir a variação ao dólar e ao mercado de commodities internacionais, permitiu uma recente redução dos preços dos combustíveis no Brasil. Isto permitiu protecionismo do mercado brasileiro com relação às variações abruptas de preços no exterior.
Porém, a companhia sinalizou essa semana a necessidade de reajustes dentro dos parâmetros da estratégia comercial, em vista de aumentos do preço de petróleo. Esse reajuste, que acaba por onerar o consumidor, é importante para a manutenção da sustentabilidade das contas da petroleira.
A companhia reitera: “a formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”.
As informações foram divulgadas pela Petrobras.