A guerra cibernética é um tipo de conflito que é travado no ciberespaço, utilizando tecnologias de informação e comunicação para realizar operações ofensivas e defensivas. Ao contrário da guerra convencional, a guerra cibernética se concentra na manipulação de sistemas de computadores, redes e dados com o objetivo de obter vantagens estratégicas, econômicas ou políticas.
Em uma guerra cibernética, as partes envolvidas podem realizar ataques cibernéticos, que podem incluir o uso de malware, vírus, cavalos de Tróia e outras ferramentas para se infiltrar nos sistemas de computador, roubar informações, interromper serviços e até causar danos à infraestrutura crítica, além disso, Governos e organizações podem usar a guerra cibernética para espionar outras nações ou entidades. Isso envolve a coleta de informações sensíveis, como segredos comerciais, dados militares e de inteligência.
A guerra entre Israel e o Hamas também se trava no mundo virtual, com os ciberataques se multiplicando desde a ofensiva terrestre de 7 de outubro. De acordo com uma linha do tempo criada pelo consultor de segurança cibernética e entusiasta de técnicas como a OSINT (sigla em inglês para informações de fontes abertas) Julian Botham, os primeiros ataques hacktivistas foram lançados contra Israel pelo grupo de hackers Anonymous Sudan menos de uma hora depois de os primeiros foguetes terem sido disparados pelo Hamas.
O grupo tinha como alvo sistemas de alerta de emergência, alegando ter retirado do ar aplicativos de alerta em Israel. O Jerusalem Post, o maior jornal diário em língua inglesa de Israel, também foi alvo do Anonymous Sudan.Um grupo pró-Hamas chamado Cyber Av3ngers teve como alvo a Noga – Israel Independent System Operator, empresa com sede em Heifa que opera rede elétrica, alegando ter comprometido sua rede e desligado seu site. O grupo também mirou a Israel Electric Corporation, a maior fornecedora de energia elétrica em Israel e nos territórios palestinos, bem como uma usina.
Na maioria dos casos, esses hacktivistas usam ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS) para causar interrupções. Alguns deles alegaram ter causado perturbações significativas em seus alvos, mas não é incomum que os hacktivistas exagerem em suas alegações. Por outro lado, grupos como Killnet e Anonymous Sudan — ambos ligados à Rússia — são conhecidos por lançar ataques altamente disruptivos.
Markswell Coelho, coordenador do IBSEC – Instituto Brasileiro de Cibersegurança, afirma que a segurança cibernética desempenha um papel essencial na guerra cibernética. “Estados e organizações devem proteger seus sistemas e redes contra ataques cibernéticos, o que envolve a implementação de medidas avançadas de segurança e resposta rápida a ameaças, existem inúmeras razões pelas quais a cibersegurança é de extrema importância na guerra cibernética como, a proteção de ativos críticos, confidencialidade e integridade, prevenção de ataques cibernéticos, atribuição de ataques, derretence, resiliência, proteção de infraestrutura crítica e normas internacionais”, explica.
Visto que o mercado de trabalho há necessidade de alta demanda e está carente de profissionais da área, a IBSEC tem se tornado um dos maiores institutos de formação e certificação profissional em cibersegurança com cursos 100% online, reconhecido no Brasil e no exterior, com mais de 35 mil profissionais certificados, preparando-os para o mercado.
O Instituto apresenta grandes pilares como, campeonatos e eventos de cibersegurança via webinars e podcasts; certificados gratuitos de conhecimento de cibersegurança do básico ao avançado; cursos de preços acessíveis, os chamados ‘livres de formação’, que vai de cursos de fundamentos de cibersegurança a cursos mais sofisticados, como o de hacker ético, analista de defesa cibernética e curso de pós graduação. Além disso, a IBSEC oferece certificações em portugues, inglês e espanhol e já atende mais de 12 países.
“A cibersegurança é um setor que demanda bastante e que precisa de um profissional extremamente especializado. A guerra cibernética é uma ameaça séria que não pode ser subestimada. A segurança no mundo digital é uma responsabilidade compartilhada, e a cibersegurança é um investimento crucial para proteger a privacidade, a segurança nacional e a estabilidade econômica. À medida que a tecnologia avança, nossa defesa no ciberespaço deve evoluir também, adaptando-se constantemente às ameaças em constante mutação. É somente por meio de uma abordagem unificada e diligente que podemos garantir a integridade de nosso mundo digital”, explica Markswell.
O coordenador afirma que a missão da IBSEC é ampliar o conhecimento e potencializar a carreira de cada um de seus alunos, com cursos ministrados por profissionais renomados com ampla experiência teórica e prática, que irá instruir e habilitar passo a passo como um profissional de segurança digital pode se tornar requisitado e de muito sucesso. “O nosso foco é oferecer novas habilidades para engrandecer o currículo dos nossos alunos para que todos alcancem caminhos para empregos bem remunerados e tenham oportunidades de avançar em direção aos seus objetivos profissionais e educacionais”, finaliza.
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