São Paulo, 22 de janeiro de 2024 – A ascensão da Connected TV (CTV) é um fenômeno midiático e tecnológico amplamente reconhecido. O processo de consolidação da TV conectada se acelerou com as grandes mudanças provocadas pela pandemia de Covid-19. Segundo o relatório “CTV in Latam: The Future Forward”, da Magnite, 63% dos brasileiros já preferem TVs conectadas à TV aberta. E de acordo com a pesquisa “CTV Usage in Latin America”, da Comscore, de 2023, patrocinada pela Kivi, precisamente metade (50%) da população online do Brasil já está definida como “CTV Watcher” – destes, 97% assistem ao conteúdo por meio de uma Smart TV.
O cenário televisivo está em constante evolução, impulsionado pela combinação do digital com a indústria da mídia. “Conforme mergulhamos nas tendências de CTV para 2024, fica claro que estamos diante de uma transformação digital que vai demandar uma visão 360º e ultra conectada de todos os envolvidos nesse ecossistema”, preconiza Marcelo Cohen, country manager da Kivi no Brasil.
Por isso, o executivo da adtech pioneira em soluções para campanhas de vídeo com foco em TV conectada aponta quatro das principais tendências que Kivi enxerga para 2024. Confira abaixo cada uma delas:
Consolidação de plataformas de anúncios – A CTV tem sido vista com grande expectativa pela indústria da publicidade desde o pós-pandemia. Por isso, após um grande período de descoberta, natural para um canal relativamente novo, nos próximos anos seremos testemunhas de contínuas inovações. Potencial para isso, há: até o final de 2023, cerca de 3,14 bilhões de usuários ao redor do planeta estariam consumindo vídeos digitais, o que equivale a aproximadamente 40% da população mundial, indica o recente whitepaper “Publicidade nas grandes telas: perspectivas para CTV”, do IAB Brasil. E conforme a “CTV Usage in Latin America”, pesquisa da Comscore, também recente, 70% dos usuários de TV conectada dizem dedicar atenção plena enquanto assistem a um vídeo nas plataformas. “Tais números refletem o poder de alcance e aspiracional deste tipo de formato, o que deverá estar no radar dos anunciantes em 2024 e irá colaborar ainda mais para a ascensão das plataformas de anúncio nessas plataformas”, afirma Cohen.
Alta customização de formatos e mensagens – A evolução da publicidade em CTV traz consigo altos níveis de personalização. Por meio de ferramentas de Dynamic Creative Optimization (DCO), geolocalização e monitoramento das condições climáticas, por exemplo, consegue-se entregar personalização de anúncios em larga escala, com mensagens que estejam em linha com os interesses, contexto e momento de cada consumidor com a marca, o que reflete em uma jornada mais fluida e natural em CTV. De acordo com a “CTV Usage in Latin America”, da Comscore, apenas 37% dos usuários da TV conectada afirmam que os anúncios interrompem sua experiência, contra 63% dos espectadores de broadcast TV, e a mesma pesquisa indica que 44% dos usuários de CTV gostariam de ser impactados por anúncios que estivessem conectados com seus interesses e hobbies. Além disso, floresce cada vez mais a interatividade, permitindo que usuários participem ativamente de conteúdos publicitários, escaneiem QR Codes, respondam a pesquisas e adaptem suas experiências de visualização.
Integrações multicanais e monitoramento de ponta a ponta – Conectando-se como pontos fundamentais para garantir a consistência da jornada do usuário na CTV, outra tendência é a integração multicanal combinada à medição de resultados. “Cobrindo diversos canais de comunicação, desde a televisão até plataformas online, pode-se criar uma narrativa coesa e integrada que ofereça ao espectador uma experiência contínua, enquanto as marcas acompanham os resultados das campanhas de forma estratégica. Para nós da Kivi, por exemplo, nossa ferramenta TrackTV assume papel importantíssimo, combinando dados de diferentes fontes para aprimorar a operação da tecnologia”, explica Cohen. Com a TrackTV, consegue-se saber, por exemplo, quantos espectadores impactados por um anúncio na TV conectada escanearam um QR Code e visitaram o website da marca. E quando se fala de medição, isso também passa por estudos de Brand Lift, prática que já era muito comum em campanhas na web e que é usada também em CTV para analisar os impactos das campanhas em percepção de marca.
Ascensão dos canais FAST – No cenário em constante transformação da CTV, os canais FAST (“Televisão Gratuita Suportada por Anúncios”, na tradução da sigla em inglês) têm tudo para se fortalecerem, oferecendo uma alternativa inovadora e acessível ao modelo tradicional de transmissão. Neste novo ecossistema, destacado por plataformas como a Kivi, é redefinida não só a relação do espectador com o conteúdo, como também a forma de publicitar. A publicidade nesses canais oferece visibilidade e alcance significativos, aproveitando não apenas a popularidade dos serviços, mas também a audiência diversificada que eles atraem. “Assim como está ocorrendo nos EUA, com a Amazon tendo lançado mais de 400 FAST channels em setembro último, o potencial desses meios na TV conectada brasileira é grande. Não por acaso, grandes players da mídia, como a Globo com o GE (Globo Esporte), já estão disponibilizando seus canais nesse formato. E não vai demorar muito para que os FAST se consolidem como uma plataforma essencial para as marcas atingirem seus objetivos publicitários de forma eficaz e envolvente”, conclui Cohen.
Sobre a Kivi – Adtech fundada em 2022, a Kivi é uma empresa global líder na América Latina e na Espanha, sendo pioneira em soluções para campanhas de vídeo com foco em TV conectada (CTV). Atualmente, está presente em três continentes, América, Europa e Ásia, em países como México, Espanha, Argentina, Índia, Uruguai, Colômbia e Brasil. Para mais informações, clique aqui.
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