O Grupo de Trabalho de Pesquisa e Inovação do G20 se reúne em Brasília nos dias 11 e 12 de março. O objetivo é dar continuidade ao debate da proposta brasileira de inovação aberta como mecanismo de desenvolvimento global e sustentável.
O GT é presidido pela secretária de Políticas e Programas Estratégicos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Márcia Barbosa. Ela explica que a ideia de inovação aberta diz respeito a um modelo de gestão baseado na criação de parcerias – seja entre países, órgãos públicos, universidades e empresas, por exemplo.
Durante as reuniões, o Brasil vai explorar o conceito da inovação aberta a partir de cinco temas: relação norte-sul, descarbonização, futuras pandemias, biodiversidade da Amazônia e diversidade transversal.
“Propomos entregas concretas, como um evento de ciência global de e para a Amazônia; uma chamada G20 para florestas tropicais; a criação de uma plataforma de monitoramento G20 da diversidade e de outra para monitorar pandemias”, afirma Márcia Barbosa.
Representantes de cerca de 40 países participam do grupo de trabalho. A primeira reunião foi realizada em fevereiro e o próximo encontro está programado para o mês de maio, em Recife.
O GT de Pesquisa e Inovação é uma iniciativa inédita no G20, e trabalha na busca por avanços no acesso e na transferência de tecnologia para países do Sul Global, a fim de reduzir desigualdades e promover o desenvolvimento econômico inclusivo, justo e sustentável.
G20
Desde 1º de dezembro de 2023, o Brasil assumiu a presidência temporária do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo. É a primeira vez que o país ocupa essa posição na história. Ao longo do mandato, o Brasil organizará mais de 100 reuniões de grupos de trabalho e cerca de 20 reuniões ministeriais, que culminarão na Cúpula de Chefes de Governo e Estado, realizada no Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro.
Para saber mais, acesse o site g20.org.