O avanço da tecnologia na nuvem tem simplificado implementações ágeis e acessíveis de segurança física. Segundo pesquisa recente da Genetec, 44% dos usuários finais afirmam que mais de 25% das configurações de segurança física de suas empresas estão agora na nuvem ou combinam soluções locais e na nuvem. Empresas de todos os portes veem na hospedagem uma alternativa viável ou complementar à infraestrutura tradicional de segurança, abrindo novas oportunidades para integradores de sistemas se adaptarem a um ambiente em evolução.
“À medida que empresas otimizam custos e estratégias de migração para a nuvem, as implementações híbridas ganham destaque na indústria de segurança física”, afirma Adriano Salomão, diretor de Engenharia da Genetec. Dados da Novaira Insight indicam um crescimento acelerado das soluções de gerenciamento de vídeo na nuvem, com previsão de aumento de quase 50% globalmente (excluindo a China) até 2023.
Salomão explica que a maioria das implementações adota arquiteturas híbridas, combinando armazenamento local com gerenciamento de vídeo na nuvem e administração de sistemas. Isso permite às empresas migrar para a nuvem gradualmente, mantendo suas infraestruturas existentes sem substituições abruptas.
“A tecnologia deve ser uma ferramenta para alcançar objetivos, não para impor estratégias”, destaca Salomão. Empresas devem ter autonomia na escolha e implantação de sistemas, alinhando decisões tecnológicas com metas empresariais específicas. Com um ecossistema aberto, as empresas podem unificar, atualizar e escalar sistemas rapidamente, fortalecendo a segurança cibernética de maneiras inovadoras.
Para empresas com múltiplos locais, é crucial considerar as necessidades específicas de cada site. Elas podem executar sistemas locais em sedes principais, adotar soluções totalmente na nuvem para locais remotos menores, e manter conectividade na nuvem com armazenamento local adicional conforme necessário. “Com uma implantação flexível de nuvem híbrida, sempre há opções disponíveis”, destaca o diretor da Genetec.
Independente de quantos sistemas operem localmente ou na nuvem, as empresas devem garantir capacidade para centralizar todos os sistemas em um head-end único para uma gestão integrada e sem interrupções. A transição para modelos de serviço baseados em assinatura é crucial para integradores de sistemas de segurança, oferecendo receita mensal estável e previsível, complementando vendas de projetos e reduzindo custos de aquisição e configuração de clientes.
“Clientes satisfeitos e leais no longo prazo ajudam a expandir o uso das soluções e aumentar vendas adicionais, como treinamento de usuários e monitoramento de sistemas”, destaca Salomão. “Ter uma base sólida de clientes com receitas recorrentes mensais também pode valorizar o negócio do integrador, facilitando financiamentos futuros ou valorizações em vendas.”
É essencial escolher um parceiro de SaaS confiável e experiente para implementar soluções de segurança cibernética resilientes e escaláveis, capazes de atender às necessidades específicas de cada empresa.
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CAREN GODOY DE FARIA
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