* Por Rodrigo Carvalho
Se você está considerando expandir seu negócio online, pode se deparar com a decisão entre criar um e-commerce próprio ou vender em um marketplace. No cenário digital, os termos “marketplace” e “e-commerce” são frequentemente confundidos, mas representam modelos de negócios distintos com vantagens específicas. Entender essas diferenças é crucial para empresas que buscam maximizar suas oportunidades de vendas online.
O e-commerce refere-se a lojas online de uma única empresa que vendem diretamente aos consumidores. Este modelo oferece controle total sobre o branding, experiência do cliente e margens de lucro. Em 2023, o e-commerce na América Latina movimentou US$ 509 bilhões (vendas), com previsão de alcançar US$ 870 bilhões em 2026, de acordo com o estudo do PagSeguro “E-commerce and Payment Landscape in Latin America“. Essa crescente movimentação destaca a importância e o potencial desse mercado.
Por outro lado, o marketplace é uma plataforma que reúne múltiplos vendedores para oferecer seus produtos aos consumidores. Este modelo atrai mais tráfego de visitantes devido à variedade de produtos e oferece escalabilidade sem o ônus de gerenciar inventário próprio. Além disso, marketplaces investem fortemente em marketing e otimização de mecanismos de busca (SEO), soluções integradas de pagamento e logística.
Atualmente, 40% dos gastos globais com e-commerce são realizados em marketplaces, e dez players representam 70% do valor bruto da mercadoria (GMV) processado online, com cada um processando mais de US$ 20 bilhões em GMV.
A tendência de crescimento dos e-marketplaces acentuou-se durante a pandemia, e mesmo após o fim das restrições, o comércio eletrônico parece ter ganhado um espaço próprio. Dados do Webretailer indicam que, em 2025, as compras online representarão 23,6% do consumo global, alcançando um valor de US$ 7 trilhões. Isso evidencia a força e a importância dos marketplaces no futuro do comércio eletrônico.
Em medicamentos, vitaminas, suplementos, maquiagem, cuidados infantis, higiene, entre outros tipos de produtos da área farmacêutica, o Farmácias APP se destaca como uma alternativa para os estabelecimentos oferecerem as melhores opções aos consumidores, a partir da gama de farmácias da região onde moram.
Pensando em como melhorar as estratégias e condições de competitividade no mercado, a plataforma pode ser utilizada tanto por estabelecimentos que possuem um sistema digital mais simples quanto pelas farmácias que possuem um sistema mais desenvolvido, no qual é possível conectar as plataformas. Atualmente, são mais de 4.000 estabelecimentos cadastrados em todo o Brasil, presença em mais de 900 cidades, em 24 Estados e no Distrito Federal, com mais de 2 milhões de downloads nas lojas de aplicativos.
Seja com marketplace ou e-commerce, ambas oferecem caminhos robustos para o sucesso no comércio digital. Avaliar as vantagens específicas de cada modelo pode ajudar empresas a tomar decisões informadas e estratégicas para prosperar no competitivo mundo online.
* Rodrigo Carvalho é gerente-geral de Tecnologia do Farmácias APP, plataforma que facilita a compra de medicamentos, produtos de saúde e beleza. Rodrigo é apaixonado por tecnologia, com vasta experiência em projetos de transformação digital, reestruturação de áreas, desenvolvimento e escalabilidade em sistemas e plataformas. Ao longo da carreira, colaborou para o crescimento e inovação de importantes empresas no cenário nacional, como Lojas Riachuelo e Magazine Luiza.
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PAULA FEREZIN MARTINS
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