No Dia Internacional da Juventude deste ano, celebrado em 12 de agosto, a Check Point Software destaca o potencial da primeira geração verdadeiramente digital ao abordar o impacto social da segurança cibernética e da tecnologia de ponta.
Para promover melhorias na segurança digital, é preciso analisar a segurança cibernética e os avanços tecnológicos como questões sociais, com ramificações amplas quando as coisas saem do controle. Temos visto em primeira mão o impacto prejudicial que um ciberataque pode ter, tanto mental quanto fisicamente. Por exemplo, pacientes em hospitais de Londres tiveram consultas vitais canceladas e resultados de exames perdidos após um ataque de ransomware, enquanto um profissional do departamento financeiro foi enganado pela tecnologia deepfake para transferir US$ 25 milhões para criminosos cibernéticos.
As implicações do crime cibernético são profundas, afetando indivíduos, empresas e governos. Na verdade, nos últimos dois anos, o Fórum Econômico Mundial classificou a segurança cibernética entre os cinco principais riscos que o planeta enfrenta. Os jovens, frequentemente na vanguarda da luta por ação coletiva em causas sociais como mudanças climáticas e pobreza global, são a chave para torná-la uma prioridade no cenário global.
O papel da segurança cibernética em questões sociais
A cibersegurança desempenha um papel significativo em questões como sustentabilidade e gestão ambiental, garantindo a integridade e a confiabilidade dos sistemas digitais. Na infraestrutura moderna, as tecnologias digitais são essenciais para gerenciar infraestruturas críticas, como redes de energia, abastecimento de água e redes de transporte.
Medidas eficazes de segurança cibernética protegem esses sistemas contra ciberataques que poderiam interromper os serviços e causar danos ao meio ambiente. Por exemplo, redes inteligentes e instalações de energia renovável dependem de plataformas digitais seguras para otimizar a distribuição de energia e reduzir o desperdício, contribuindo para um panorama energético mais sustentável.
A segurança cibernética também desempenha um papel vital na implantação e manutenção do GreenTech. Tecnologias para cidades inteligentes e dispositivos IoT (Internet das Coisas) para monitoramento ambiental e agricultura de precisão dependem de redes seguras para funcionar corretamente e fornecer dados precisos. Proteger esses sistemas contra ameaças cibernéticas garante que eles operem de forma eficiente e segura, apoiando sua adoção e aumentando suas contribuições para os objetivos de sustentabilidade. Por exemplo, dispositivos IoT seguros na agricultura podem otimizar o uso de recursos, reduzindo assim o impacto ambiental e promovendo práticas agrícolas sustentáveis.
Campeões da segurança cibernética nas futuras gerações
Uma das características que definem os jovens atuais é seu conforto e familiaridade com o uso da tecnologia desde cedo. Diferente das gerações anteriores, que tiveram que se adaptar aos avanços digitais, os jovens de hoje utilizam smartphones, computadores e a internet quase desde o nascimento. Essa competência inata e facilidade com ferramentas digitais os torna aptos a enfrentar e resolver desafios de segurança cibernética.
O compromisso da geração atual com causas sociais também pode impulsionar sua dedicação à segurança cibernética. Eles estão profundamente cientes das implicações mais amplas das ameaças cibernéticas, reconhecendo que violações de segurança podem ter consequências de longo alcance para a privacidade, estabilidade econômica e até mesmo segurança nacional. Essa conscientização os motiva a defender medidas e políticas de segurança robustas que protejam indivíduos e comunidades.
A inovação é outra força crítica dessa geração. Os jovens não são apenas consumidores passivos de tecnologia, mas criadores e inovadores ativos. Eles estão na vanguarda do desenvolvimento de novas tecnologias e aplicativos, movidos pelo desejo de resolver problemas e melhorar o mundo ao seu redor. Esse espírito empreendedor se adapta à segurança cibernética, em que jovens inovadores estão desenvolvendo soluções de ponta para proteger dados e sistemas contra ameaças cibernéticas. Hackathons, competições de programação e startups de tecnologia são terrenos férteis para mentes jovens desenvolverem estratégias e ferramentas criativas.
O papel da juventude no desenvolvimento responsável da IA
A geração mais jovem está preparada para desempenhar um papel crucial no desenvolvimento e na integração da Inteligência Artificial (IA). O Relatório Global da Juventude da ONU aponta que 93,2% dos jovens têm uma percepção positiva da IA, com 76,3% acreditando que a IA é um risco sério, mas controlável. Esse otimismo é um ponto de partida importante, mas é crucial melhorar a compreensão técnica da IA, já que apenas 24% dos entrevistados afirmaram entender como a IA funciona.
A educação e o envolvimento dos jovens no desenvolvimento ético e na implementação da IA podem garantir que ela seja utilizada para o bem maior, promovendo inclusão e justiça. Para aproveitar ao máximo essas tecnologias, é imperativo que ofereçamos às gerações mais jovens as habilidades e o conhecimento necessários.
Programas de treinamento especializados e certificações podem aprimorar ainda mais sua expertise, garantindo que estejam bem-preparados para proteger as infraestruturas digitais. Ao buscar essas oportunidades educacionais, os jovens estão adquirindo o conhecimento e as habilidades necessárias para desenvolver e implementar medidas eficazes de segurança cibernética.
Os especialistas da Check Point Software afirmam que a juventude de hoje está de forma única posicionada para apoiar as necessidades de segurança cibernética do futuro. Sua natividade digital, espírito inovador e compromisso com a educação e causas sociais fazem dela a geração mais promissora para enfrentar os desafios da segurança cibernética. Como pioneiros digitais, eles estão abrindo o caminho para um futuro digital seguro e resiliente, garantindo uma visão equilibrada sobre como a tecnologia beneficia a sociedade enquanto também protege contra a ameaça em constante evolução dos ciberataques.
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JULIANA VERCELLI
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