A plataforma Low-Code tem se destacado no mercado global como uma solução eficiente no desenvolvimento de softwares, otimizando a criação de aplicativos de forma ágil e com menor necessidade de codificação manual. De acordo com a consultoria Mordor Intelligence, esse setor deve movimentar cerca de US$ 16,17 bilhões até o final de 2024, com uma taxa de crescimento superior a 30%, nos próximos cinco anos.
Segundo Mauro Aguiar Duarte, docente do curso técnico em Desenvolvimento de Sistemas do Senac EAD, a tecnologia oferece uma abordagem visual e intuitiva que permite aos desenvolvedores: criarem aplicativos, ao arrastar e soltar componentes; automatizar fluxos de trabalho e integrar sistemas. “A partir dessa ferramenta, é possível desenvolver soluções com mais agilidade, menor custo e maior flexibilidade”, explica.
Mauro ressalta ainda que, do ponto de vista do usuário final, a tecnologia Low-Code oferece uma interface de fácil entendimento, estimulando os consumidores a realizarem download dos apps. As aplicações desenvolvidas com base nos recursos são abrangentes e vão desde sistemas internos para empresas até aplicativos móveis. “O benefício principal é a rapidez no desenvolvimento dos aplicativos, o que permite criar protótipos e ajustar atualizações em tempo recorde”, comenta.
Setores econômicos que adotam Low-Code
Wilson Roberto Cardoso também ministra aulas no curso de Desenvolvimento em Sistemas do Senad EAD. O especialista avalia que o campo da tecnologia está se expandindo e aperfeiçoando os modelos para atender a demanda de áreas como: finanças, saúde, manufatura e comércio.
“Esses segmentos econômicos necessitam de recursos digitais adaptáveis e personalizados. Para os bancos, por exemplo, é possível desenvolver aplicativos de gestão de contas de forma ágil. Já na manufatura, o Low-Code otimiza processos de produção e manutenção, colaborando com a personalização dos comandos instalados nos softwares” esclarece.
Enquanto isso, uma das grandes vantagens da ferramenta no setor industrial é a aplicação em ações de prevenção. “Ao conectar sensores à plataforma, as empresas podem monitorar equipamentos em tempo real e programar manutenções preventivas, antes que ocorram falhas críticas”, explica Wilson. E ele acrescenta ainda: “essa tecnologia também é fundamental para a redução do tempo de inatividade das máquinas e para o aumento da eficiência operacional”.
A origem do Low-Code e sua relevância no mercado
O surgimento do Low-Code está relacionado à crescente necessidade de acelerar o desenvolvimento de software e suprir a escassez de especialistas no segmento de programação. Mauro enfatiza que a transformação digital demandava uma solução ágil e o Low-Code preencheu essa lacuna, permitindo que mesmo profissionais com pouca experiência aprendessem a desenvolver aplicativos.
Existem diferentes plataformas de Low-Code para atender diversas demandas. OutSystems e Microsoft Power Apps são dois exemplos: enquanto o OutSystems é voltado para soluções complexas e corporativas, o Power Apps é mais acessível e permite a criação rápida de aplicativos simples. Para projetos específicos de aplicativos móveis, Wilson menciona o Appian como uma alternativa.
Técnico em Desenvolvimento de sistemas do Senac EAD
Mauro acredita que, devido ao seu crescimento, é possível que a tecnologia seja incorporada futuramente. “Atualmente, o foco do curso técnico do Senac EAD são as metodologias tradicionais de programação, que oferecem uma base sólida para os desenvolvedores”, explica. No entanto, a inclusão da ferramenta seria um complemento valioso para a formação dos alunos, conclui o docente.
O Senac EAD conta com um portfólio completo de cursos em TI, portanto, é possível começar pelo curso técnico e continuar o aprendizado na graduação e pós-graduação. Por outro lado, profissionais que desejam se aperfeiçoar, podem escolher entre cursos de formação continuada e de extensão universitária.
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Sobre o Senac EAD
Com mais de 77 anos de atuação em educação profissional, o Senac foi pioneiro no ensino a distância no Brasil. A primeira experiência nessa modalidade se deu em 1947 com a Universidade do Ar, em parceria com o Sesc, que ministrava cursos por meio do rádio.
A partir de 2013, com o lançamento do portal Senac EAD, a instituição ampliou sua atuação em todo o país. Hoje, oferece um amplo portfólio de cursos livres, técnicos, de graduação, pós-graduação e extensão a distância, atendendo a todo o Brasil e apoiado por mais de 380 polos presenciais para avaliações. Acesse aqui a programação completa de cursos do Senac EAD.
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Aline de Oliveira Silva
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