Em setembro de 2024, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a produção industrial brasileira cresceu 1,1% em relação ao mês anterior. Porém, um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), referente ao mesmo período, revelou que a produção seguiu o caminho oposto, apresentando uma queda de menos de 1%, apesar de uma leve alta na geração de empregos.
O que faz com que duas instituições apontem para direções tão diferentes para um mesmo setor? De acordo com Marcelo Lonzetti, Diretor da ztrax e especialista em RTLS (Sistemas de Localização em Tempo Real), apesar dos dados sobre o setor industrial variarem conforme a fonte, há um consenso sobre a relevância da gestão interna para os resultados, sejam positivos ou negativos.
“Os gestores precisam estar atentos às informações internas em tempo real, principalmente em situações inesperadas. Fábricas com bom desempenho gestão contam com gestores bem informados sobre a movimentação interna de produtos, equipamentos, insumos e ferramentas. A falta de compreensão sobre esta movimentação pode causar problemas pontuais e gerar decisões ineficazes que impactam diretamente na produção”.
Em outra pesquisa, intitulada “Onboarding Empresarial”, realizada pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP), a falta de clareza nos processos de tomada de decisão foi destacada como um dos principais fatores que levam a escolhas equivocadas nas empresas.
Lonzetti acrescenta que o sistema RTLS de monitoramento em tempo real é fundamental para que gestores identifiquem a raiz dos problemas rapidamente e tomar decisões mais assertivas.
Para o especialista, o pior cenário para uma indústria ocorre quando um gestor toma decisões sem informações consistentes, especialmente na produção, um setor em que problemas podem surgir sem aviso.
“A tecnologia RTLS, por exemplo, mapeia plantas industriais de qualquer porte. Desde o que entra e sai até a movimentação de equipamentos e lotes. Com essas informações em mãos, o gestor consegue antecipar problemas e até evitar a necessidade de enviar equipes de manutenção para todos os setores em busca de falhas” finaliza o especialista.
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AROLDO ANTONIO GLOMB JUNIOR
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