O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) divulgou nesta quinta-feira (21) os 20 projetos selecionados na 2ª edição do Mover-se na Web, programa que busca incentivar a resolução de questões sociais por meio de tecnologias da Web aberta. Cada proposta escolhida receberá aporte de até R$ 250 mil para o desenvolvimento das soluções, além de apoio com formações e mentorias. Nesta edição, a iniciativa buscou projetos com potencial de mitigar problemas reais e garantir direitos em contextos locais, apresentados por Organizações da Sociedade Civil (OSC) com sede e atuação no território nacional.
Lançada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) em março deste ano, a chamada pública, que teve gestão operacional da ponteAponte, contabilizou 172 inscritos de todas as regiões do país, sendo que 60 passaram para a 2ª fase. Um júri independente, formado por especialistas externos com notório conhecimento no campo da tecnologia, ficou responsável pela seleção final. A lista completa com os aprovados está disponível no site oficial do programa.
“Recebemos propostas de diversos temas, como por exemplo participação cidadã, combate a mudanças climáticas, equidade de gênero etc. O objetivo da chamada é mostrar o potencial das tecnologias abertas da Web na geração de soluções de impacto social que sejam, posteriormente, replicadas e beneficiem o maior número de pessoas possível. As organizações terão doze meses para desenvolver o projeto e, durante o período, contarão, não só com apoio financeiro, mas terão suporte técnico. Serão realizados cinco encontros de capacitação, cinco sessões de mentoria coletiva e três de mentoria individual. Está prevista ainda a criação de uma rede para conectar as OSC selecionadas”, explica Vagner Diniz, gerente do Ceweb.br/NIC.br.
Dos 20 contemplados, 10 são do eixo Norte-Nordeste (Pará, Bahia, Amazonas, Maranhão, Pernambuco e Tocantins) e 10 do eixo Centro-Sudeste-Sul (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal). Veja as propostas selecionadas: Ankara Moda Afro (Casa de Cultura Afro Gerais – CCAG), Baixada Vacinada! (Criola), Biko-Sistema de Gestão de Cursinhos Populares (Instituto de Referência Negra Peregum), Defesa Civil Popular (Nossas Cidades), Do quintal à cozinha: conectando saberes e fazeres na produção de alimentos (Intervozes, Coletivo Brasil de Comunicação Social e Movimento da Mulher Trabalhadora Rural de Sergipe), Ferramenta digital para comercialização de alimentos agroecológicos inspirada na iniciativa Divino Alimento (Akarui), Futuro Exterminado: Memorial da Violência Armada contra Crianças e Adolescentes (Instituto Fogo Cruzado), IÊ Castanha – Inteligência Econômica Ecológica (Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB)), Mulheres e Agroecologia: tecendo conexões para a construção da autonomia (Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata Mineira), Programa Bira Carvalho – Território, Acessibilidade e Tecnologia na Maré (Observatório de Favelas do RJ), Agriconnect – Conectando agricultores a consumidores (Associação Comunitária Agrícola Taquara Grande), Cacicadas Digitais na Resex Tapajós-Arapiuns (ITA – Instituto Território das Artes), CICLODADOS – a plataforma da mobilidade por bicicleta do Recife (AMECICLO – Associação Metropolitana de Ciclistas do Recife), Círculo PenhaS (Instituto AzMina), Conectad@s (Bigu Comunicativismo), Georeferenciamento Caso Braskem – Tecnologias sociais de dados e histórias (Laboratório Brasileiro de Cultura Digital – LabHacker), Mulheres Empreendedoras Da Amazônia (Instituto Terradourada), Observatório da Mulher – Bahia: Território dos Cuidados (Agência de Desenvolvimento Regional Sul da Bahia), Rede EFAs: Plataforma Digital para Escolas Rurais (União das Associações das Escolas Famílias Agrícolas do Maranhão) e Teia – Inclusão Digital para Conservação da Amazônia (IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas).
“O Mover-se na Web é uma iniciativa que, desde a sua concepção, buscou garantir representatividade e diversidade, priorizando iniciativas lideradas por grupos historicamente sub representados, como pessoas pretas, pardas, indígenas, pessoas com deficiência, mulheres, pessoas trans e lideranças de comunidades tradicionais, como quilombolas. Quando olhamos para a representatividade regional, a chamada buscou contemplar 50% de projetos oriundos das regiões Norte e Nordeste e 50% das regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Compreendemos que as tecnologias da web, quando utilizadas de forma criativa, guiadas por princípios éticos e de responsabilidade social, podem ser catalisadoras de transformações sem precedente”, reforça Selma Morais, coordenadora de projetos do Ceweb.br.
Para conferir detalhes de cada projeto, acesse: Link.
O que são tecnologias abertas da Web?
São tecnologias de desenvolvimento de soluções Web cujos códigos abertos permitem ser verificados por outras pessoas e reutilizados de forma colaborativa e flexível em outras aplicações, estimulando assim, o seu contínuo aperfeiçoamento e o compartilhamento da inovação.
Sobre o Centro de Estudos sobre Tecnologias Web – Ceweb.br
O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web do NIC.br foi criado em 2015 com a missão de conduzir ações e iniciativas que promovam o contínuo desenvolvimento da Web e de seus princípios originais, colaborando para que seja uma rede aberta, universal e acessível a todos. Traz, em seu histórico de atuação, projetos já desenvolvidos no Brasil e que têm por essência o fomento e uso de tecnologias web em sua concepção aberta. Além disso, o Ceweb.br amplia o escopo desse trabalho ao desenvolver estudos e pesquisas sobre essas tecnologias, que podem auxiliar na formulação de políticas públicas. São diversas publicações que buscam mostrar como as tecnologias padronizadas da Web podem auxiliar na transformação social com mais transparência em governos e instituições, mais liberdade, privacidade, acessibilidade e universalidade. Mais informações em: Link.
Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (Link) é uma entidade civil de direito privado e sem fins de lucro, encarregada da operação do domínio.br, bem como da distribuição de números IP e do registro de Sistemas Autônomos no País. O NIC.br implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br desde 2005, e todos os recursos arrecadados provêm de suas atividades que são de natureza eminentemente privada. Conduz ações e projetos que trazem benefícios à infraestrutura da Internet no Brasil. Do NIC.br fazem parte: Registro.br (Link), CERT.br (Link), Ceptro.br (Link), Cetic.br (Link), IX.br (Link) e Ceweb.br (Link), além de projetos como Internetsegura.br (Link) e Portal de Boas Práticas para Internet no Brasil (Link). Abriga ainda o escritório do W3C Chapter São Paulo (Link).
Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (Link). Mais informações em Link.
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MILENA OLIVEIRA CRUZ
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