A descarbonização ocupa um papel central na agenda ESG de empresas de diversos setores. De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), edifícios e galpões comerciais são responsáveis por 26% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE), principalmente devido ao consumo de energia para aquecimento/resfriamento de equipamentos, como ar-condicionado, iluminação e outras operações diárias. Nesse contexto, diminuir as emissões dessas estruturas tornou-se uma prioridade, impulsionada por políticas globais que demandam maior eficiência energética e cortes significativos nas emissões de CO2.
No entanto, a transição para operações de baixo carbono não é simples. Os altos custos iniciais, a falta de conhecimento técnico e a complexidade de integrar novas tecnologias são desafios comuns. A Trane Brasil, referência no setor de climatização e controle de temperatura, atua como parceira estratégica para ajudar empresas a superarem essas barreiras e implementarem soluções eficazes e econômicas.
“As emissões de GEE, classificadas nos escopos 1, 2 e 3, abrangem desde gases diretos das operações até aqueles associados à geração de energia e à cadeia produtiva. Trabalhamos para ajudar nossos clientes a reduzir emissões em todos os níveis, conciliando sustentabilidade e desempenho econômico”, destaca Giancarlo Delatore, Engenheiro de Energia e Aplicação da Trane Brasil.
Para apoiar empresas nessa jornada, a Trane Brasil trabalha com quatro pilares fundamentais:
Eficiência energética (Escopo 2): equipamentos modernos e controles avançados otimizam o consumo energético, reduzindo a pegada de carbono associada a cada kWh
Eletrificação do aquecimento (Escopo 1): a substituição de queimadores de combustíveis fósseis por bombas de calor que utilizam eletricidade de forma mais eficiente e sustentável
Gestão de refrigerantes (Escopo 1): soluções que utilizam fluidos com baixo potencial de aquecimento global (GWP) e manutenções preventivas minimizam vazamentos e emissões
Energia renovável (Escopo 2): a adoção de fontes limpas, como solar e eólica, reduz emissões associadas à geração de energia elétrica
Benefícios econômicos e ambientais
Além de reduzir impactos ambientais, essas estratégias sustentáveis trazem benefícios diretos no custo total de propriedade (TCO). Operações mais eficientes e bem projetadas permitem a otimização de ativos, tornando as empresas mais competitivas. “A transição para operações de baixo carbono exige planejamento estratégico e tecnologias adequadas, e trazem resultados duradouros e benéficos para o meio ambiente e negócios”, afirma Giancarlo.
Casos práticos reforçam os resultados, como o exemplo de sucesso de uma indústria automobilística no Brasil que implantou uma bomba de calor e teve como resultado a redução de cerca de 620 toneladas de CO2 equivalente por ano.
Além disso, a substituição de chillers antigos por modelos com refrigerantes de baixo GWP pode reduzir emissões em até 1.300 vezes, ou mais, dependendo do refrigerante utilizado, comprovando a eficiência tecnológica das soluções.
Sete medidas para acelerar a descarbonização
Confira algumas dicas para a reduzir emissões de CO2, economizar energia e tornar suas operações ainda mais sustentáveis:
Realizar auditorias energéticas: entender onde e como a energia está sendo consumida. As auditorias identificam desperdícios e pontos críticos de melhoria, ajudando a criar um plano de ação personalizado e eficiente.
Investir em manutenção preventiva: manter sistemas e equipamentos em pleno funcionamento é essencial para evitar perdas de eficiência, reduzir custos com falhas inesperadas e prolongar a vida útil dos ativos. Além disso, a modernização e substituição periódica de equipamentos antigos são fundamentais para otimizar o desempenho e reduzir emissões.
Apostar em monitoramento e automação: tecnologias avançadas possibilitam o controle remoto, a análise de dados em tempo real e a gestão inteligente do uso de energia. Sistemas integrados podem ajustar automaticamente a iluminação, o aquecimento ou o resfriamento do equipamento, garantindo eficiência máxima e redução de custos operacionais.
Adotar soluções de integração energética: combinar diferentes fontes de energia pode aumentar a eficiência. Por exemplo, sistemas híbridos alternam entre fontes renováveis, como bombas de calor ou reutilização de calor residual, conforme as condições externas. Além disso, o armazenamento de energia térmica permite que calor ou frio gerado em excesso seja utilizado em momentos de maior demanda.
Modernizar o sistema de iluminação: trocar lâmpadas tradicionais por LEDs, que são mais eficientes e duráveis, é uma medida simples e de impacto imediato. Integrações entre iluminação e sistemas HVAC, como sensores que ajustam luzes e climatização com base na ocupação do espaço, também ajudam a economizar energia.
Optar por refrigerantes de baixo impacto ambiental: substituir fluidos refrigerantes antigos por opções de última geração, com baixo potencial de aquecimento global (GWP). Lembre-se: sistemas modernos minimizam vazamento.
Gerar energia renovável no local: instalar painéis solares ou operar com energia eólica pode suprir parcial ou totalmente as necessidades energéticas da edificação.
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SARAH ABRÃO CARDOSO
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