Capaz de reduzir os custos operacionais das empresas em até 90%, a automação de processos tem evoluído de forma acelerada, impulsionada por tecnologias cada vez mais inteligentes. Se antes o RPA (Robotic Process Automation) era considerado uma revolução, hoje começa a ceder espaço ao APA (Agentic Process Automation) — uma nova geração de automação que promete transformar ainda mais a maneira como as organizações operam.
O RPA conquistou espaço nas empresas ao automatizar tarefas repetitivas e baseadas em regras fixas, sendo ideal para processos bem estruturados e com dados altamente detalhados. Um exemplo comum é o processamento de pedidos de venda: a automação robótica pode extrair informações do sistema de contabilidade e gerar automaticamente os pedidos e faturamentos. No entanto, essa tecnologia depende de ambientes estáveis e previsíveis. Alterações mínimas em sistemas ou documentos podem comprometer seu desempenho, exigindo constantes atualizações e intervenção humana para lidar com exceções.
Uma experiência que muitas pessoas já vivenciaram com RPA são os chatbots: o atendimento ao cliente pode ser automatizado por meio do RPA, separando e classificando os pedidos de assistência em categorias, garantindo que o cliente chegue ao agente correto de modo mais rápido e assertivo, além de resolver problemas mais simples sem a necessidade de um humano. Luiz Faria, Líder em Hiperautomação & Business Application da BlueShift, empresa referência em soluções de dados e tecnologia, explica: “A automação pode reduzir erros em até 70%, agregando mais valor e confiança aos serviços de uma empresa, tornando-se uma parceira ideal para os setores administrativos, financeiros ou mesmo de atendimento.”
Já o APA é a nova geração de automação que vai além da execução mecânica. O APA combina RPA com inteligência artificial, machine learning e análise de dados, tornando os robôs capazes de aprender com os dados, adaptar-se a mudanças no ambiente e tomar decisões autônomas. A utilização dessa nova tecnologia permite o crescimento rápido das empresas, com uma diminuição considerável dos riscos. Segundo Luiz Faria, isso acontece porque processos manuais são responsáveis por cerca de 50% das falhas administrativas, o que resulta na perda de pelo menos 15% da receita anual de um negócio. “Ao contrário do RPA, a automação inteligente é capaz de se adaptar ao dinamismo do trabalho. Em vez de apenas seguir instruções pré-programadas, o APA entende contextos, lida com documentos não estruturados, resolve exceções de forma proativa e até sugere melhorias nos processos.”
Enquanto o RPA resolve tarefas, o APA resolve processos inteiros. A automação deixa de ser apenas operacional e passa a ter um papel estratégico nos negócios. Oferecendo exemplos práticos, o chatbot já mencionado pode ser aprimorado por meio da inteligência artificial e do APA, sendo capaz de oferecer mais soluções além das típicas já programadas, diminuindo a necessidade de atendimento humano. Também pode ser utilizado, por exemplo, nos processos longos e repetitivos de integração e adaptação de funcionários recém-contratados, além de realizar e processar toda a burocracia e papelada. “Mais de 60% dos processos e atividades industriais e corporativos possuem potencial para serem transformados pela APA, tornando-se automatizados e aliviando a carga de trabalho, o que possibilita o foco nas frentes que necessitam do cérebro humano”, conclui Luiz Faria.
Segundo o especialista, a transição do RPA para o APA é inevitável para empresas que buscam inovação real. “Com o avanço da inteligência artificial e o amadurecimento do uso de dados nas organizações, o APA se posiciona como o próximo passo natural para quem quer alcançar alta performance operacional. Não se trata apenas de automatizar, mas de tornar os processos mais inteligentes, ágeis e adaptáveis — características essenciais para competir em um mercado cada vez mais dinâmico”, finaliza.
Sobre a BlueShift
A BlueShift é referência em soluções tecnológicas que transformam negócios. Desde 2012, oferece soluções em inteligência artificial, big data, análise de dados e mais para impulsionar empresas. As inovações estratégicas da empresa ajudam clientes a alcançar novos patamares de competitividade em seus mercados. Atuando em diversos setores, desenvolvendo tecnologias que moldam o futuro dos negócios. Com foco na excelência, oferecemos soluções personalizadas que atendem às demandas dinâmicas do mercado. A BlueShift acredita no poder da tecnologia para potencializar a inteligência humana e criar realidades.
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THAIANE MUNIZ RIBEIRO DOS SANTOS
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