A inteligência artificial (IA) está transformando o campo do design, e os profissionais da área enfrentam mudanças significativas. Não se trata mais de quando ou se a IA afetará o design, mas sim de quanto e quão extensos serão esses impactos. Estamos vivenciando um momento crucial para o futuro dessa disciplina.
Nos Estados Unidos, uma história intrigante ganhou destaque: o designer de games Jason Allen venceu um concurso de arte com um desenho criado pela plataforma Midjourney, movida por Inteligência Artificial (IA). O trabalho, intitulado “Théâtre D’opéra Spatia”, desafia a noção de que a IA produz apenas resultados simples e genéricos.
A plataforma Midjourney, ao receber comandos do usuário, gera desenhos em questão de minutos, revelando uma verdadeira obra de arte. Essa conquista levanta questionamentos sobre o futuro da profissão de designers. A automação e a IA estão transformando o cenário, mas os designers têm a oportunidade de se adaptar e explorar novas formas de colaboração com a tecnologia.
“A inteligência artificial (IA) tem o potencial de automatizar várias tarefas, mas é crucial reconhecer que ela não pode substituir completamente a criatividade humana.O design é uma disciplina que vai além de algoritmos e códigos. Envolve pensamento crítico, intuição, emoção e empatia, características intrínsecas aos seres humanos”, salienta Sté Prestini.
Embora a inteligência artificial (IA) seja capaz de gerar designs automaticamente, é fundamental reconhecer que o valor do design humano vai além do produto final.
O processo criativo, a habilidade de transmitir mensagens, evocar emoções e estabelecer conexões com o público são elementos essenciais que a IA ainda não consegue replicar completamente.
Além disso, os designers desempenham um papel crucial em projetos que requerem pensamento crítico e uma compreensão profunda do contexto cultural e social. A coexistência entre a criatividade humana e a IA é o caminho para um design verdadeiramente impactante.
A Inteligência Artificial (IA) tem revolucionado o campo do design, gerando transformações significativas. Em vez de encarar essa evolução como uma ameaça, os designers devem vê-la como uma oportunidade de crescimento.
A criatividade, intuição e habilidades humanas permanecem essenciais. No entanto, a IA pode ser uma aliada poderosa para impulsionar a eficiência e qualidade do trabalho. Os designers não devem temer a automação, mas sim se adaptar e redefinir seu papel no mercado.
Sté Prestini finaliza: “Embora a inteligência artificial (IA) possa otimizar processos e oferecer insights valiosos aos designers, a capacidade de tomar decisões criativas e estratégicas permanecerá como um diferencial exclusivamente humano. A IA é uma aliada, mas não substitui a criatividade inata e a intuição dos profissionais de design. A IA pode auxiliar os designers, tornando seus processos mais eficientes e fornecendo insights valiosos, mas a habilidade de tomar decisões criativas e estratégicas continuará sendo um diferencial humano”.
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Andreia Souza Pereira
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