No segundo trimestre de 2023, a população empregada cresceu em 3,00% no Distrito Federal.
Já a taxa de desocupação no Distrito Federal caiu para 8,7%, que é a menor desde o quarto trimestre de 2013.
Aproximadamente 70,0% da população do Distrito Federal é parte da força de trabalho, o que corresponde a 1,78 milhão de pessoas. A força de trabalho engloba todas as pessoas que estão trabalhando ou que, ocupadas ou desocupadas, estão procurando trabalho.
30% estão fora da força de trabalho, o que corresponde a 798 mil pessoas. As pessoas fora da força de trabalho nem trabalham e nem buscam formas de ocupação. Estas pessoas também são chamadas de inativas.
2,58 milhões de pessoas estão em idade produtiva nesta unidade da federação, o que corresponde a um aumento de 2,4% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
Em comparação ao 1º trimestre de 2023, houve saída de 12 mil pessoas da força de trabalho e inserção de 46 mil pessoas fora da força.
A parcela efetivamente empregada corresponde a 1,63 milhão de pessoas no 2º trimestre de 2023, ou 63% da população. Este contingente aumentou em 3%, ou 47 mil novas pessoas empregadas, em relação ao trimestre anterior.
Em comparação ao mesmo trimestre de 2022, houve crescimento de 54 mil pessoas empregadas no Distrito Federal. Este crescimento foi de 3,4%.
Em relação ao trimestre anterior, destacam-se os aumentos de pessoas empregadas no setor privado (5,5%) e trabalhadores domésticos (12,3%).
Os trabalhadores domésticos sem carteira assinada apresentaram variação de 14,2% em relação ao trimestre anterior e um total de 68 mil pessoas empregadas.
No setor público do Distrito Federal, há 333 mil pessoas empregadas, sendo a maioria de 244 mil funcionários públicos estatutários/militares, 47 mil com carteira assinada e 43 mil sem carteira de trabalho assinada.
Já os profissionais que trabalham por conta própria contabilizam 324 mil pessoas no 2º trimestre, apresentando estabilidade em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Em sua maioria, esses profissionais trabalham sem CNPJ ou na informalidade com 237 mil pessoas, representando 73,1% da categoria.
O Distrito Federal apresenta tanto a segunda menor taxa de informalidade do país, quanto o maior rendimento médio nacional.
O rendimento médio mensal em Brasília é de R$ 4.823,00 e não apresenta variações significativas com relação ao trimestre anterior. Em segundo lugar está São Paulo, cuja renda média é de R$ 3.537,00 por pessoa.
A média de renda brasileira é de R$ 2.921,00.
Os dados foram divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, a PNAD, do IBGE.