Você sabia que milhões de pessoas com deficiência enfrentam dificuldades para acessar conteúdo e serviços da internet? Cerca de 18,6 milhões de pessoas de apresentam algum tipo de deficiência no país, como indica a pesquisa do módulo Pessoas com deficiência, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) de 2022. Este mesmo levantamento mostrou que 47,2% das pessoas com deficiência tinham 60 anos ou mais de idade.
O volume de pessoas com limitações, seja por deficiência ou pela idade, é um problema em vários aspectos do mundo físico, cujos espaços estão se adaptando diariamente com acessos e demais facilidades, mas nos portais de notícias esse é um desafio ainda distante de ser vencido:
“Por incrível que pareça, o ambiente virtual ainda não está preparado para certas pessoas com deficiência. Isso é, de certa maneira, uma situação absurda, considerando que até mesmo em praias já existem acessos para cadeirantes na areia, por exemplo” explica Boby Vendramin, Diretor de Marketing e Mídia LATAM da israelense Purple Lens.
Solução mais fácil do que se imagina
Se até mesmo as areias podem ser adaptadas, os portais de notícias alcançam esse feito ainda mais fácil e sem grandes interferências:
“Sites de notícias são importantes, pois fazem a diferença na vida de muita gente. É relevante tornar esses meios mais acessíveis. Portais que se dedicam à comunicação e que não comunicam, estão falhando em sua missão. A internet é um espaço não apenas de entretenimento, mas de busca por informações, notícias e comunicação”
Para Vendramin, os sites precisam compreender quem é seu público e isso inclui que pessoas com deficiência também navegam pelas páginas:
“Uma pessoa cega não vai usar o mouse, mas o teclado. Os sites precisam, portanto, ter esta opção de navegação pelo teclado”.
Por fim, Boby lembra que acessibilidade digital é mais que um direito para as pessoas, mas uma obrigação: “Quem vive de produção de conteúdo precisa incluir todos. Existe, sim, uma responsabilidade social que o simples uso deste plugin é capaz de criar”.
Este conteúdo foi distribuído pela plataforma SALA DA NOTÍCIA e elaborado/criado pelo Assessor(a):
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