Os setores de comércio e turismo baianos devem se beneficiar com a aproximação do fim do ano. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA), a projeção para o período entre dezembro deste ano e fevereiro de 2024 é de que 100% dos hotéis em Salvador estejam ocupados.
Já a Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação (FeBHA) projeta média de 85% de ocupação para o período nos hotéis da capital baiana.
No comércio, a Fecomercio-Ba estima um crescimento no número de vagas de trabalho no fim de ano. Somente no estado, a entidade estima a abertura de 10 mil vagas temporárias o período.
Para consultor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo da Bahia (Fecomercio-Ba), Guilherme Dietze, a combinação de fatores como o pagamento do décimo terceiro e a oferta de crédito deve aquecer a economia local.
“Se a gente fala do comércio, os consumidores estão com mais emprego, estão com mais renda, vão receber agora o 13º salário. Há uma redução no nível de inadimplência. O crédito continua farto, ou seja, uma combinação muito boa. Em relação ao turismo, a gente fala de uma cadeia muito grande. Não somente a hotelaria, transporte aéreo, rodoviário, atinge também o comércio local nas vendas de roupas, supermercados, farmácias, artigos de uso pessoal. Enfim, é uma cadeia gigantesca que acaba sendo afetada positivamente pelo turismo e esse ano não será diferente, de uma maneira positiva, dada essa melhor conjuntura da economia brasileira”, explica.
Dietze explica que os setores de vestuário e hotelaria devem ofertar os maiores números de postos de trabalho.
“O que a gente vê no Natal, tradicionalmente, é um aumento mais expressivo nas vendas do setor de vestuário e calçados. Então, isso vai demandar, sim, um contingente de trabalhadores maior para esse ano. No setor de turismo, a gente vê ali a hotelaria sendo destaque, para receber todo o público. Não são somente hotéis, mas pousadas, hostels, enfim, para todos os tipos de públicos”, destaca.
Brasil
Para o Natal, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê um aumento da oferta de vagas de empregos temporários. A estimativa é de contratação de 108,5 mil trabalhadores temporários, a maior oferta desde o mesmo período de 2013, quando foram abertas 115,5 mil vagas.
Segundo a entidade, o “otimismo se baseia em aspectos sazonais das admissões e desligamentos no comércio varejista, registrados mensalmente por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)”.
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