*Por Marcos Pires
No mundo digital em que vivemos, no qual a dependência da tecnologia é inevitável, a perda de dados pode ser catastrófica tanto para indivíduos quanto para organizações. As falhas de hardware, os ataques cibernéticos e outros desastres podem resultar na perda irreparável de informações críticas. É nesse contexto que o backup de dados se tornou uma funcionalidade essencial para garantir a segurança e a recuperação de desastres em ambientes digitais, sendo de vital importância às pessoas e aos negócios.
Além de ser uma prática fundamental para a continuidade dos negócios, o backup de dados também desempenha um papel crucial na conformidade com regulamentações de segurança, na preservação da integridade e confidencialidade das informações e, sem dúvida, na recuperação de desastres.
O backup é crítico e se comprova de acordo com a pesquisa “Ransomware Trends Report 2023” da Veeam, em que aponta que 85% das organizações globais sofreram ao menos um ataque de ransomware nos últimos 12 meses. Esses ataques destacam a relevância não apenas de ter cópias de segurança, mas também de possuir planos de recuperação de desastres abrangentes.
Esta prática não é apenas uma medida de segurança, é o alicerce da tranquilidade digital, afinal, preserva os registros mais importantes de uma empresa e a prepara contra imprevistos do mundo virtual. Muitas vezes, subestimamos o valor de nossos dados digitais até que algo dê errado, mas a verdade é que o backup é a rede de segurança que protege contra perdas irreparáveis.
Os dados são o ativo mais valioso de uma organização. Eles representam anos de trabalho árduo, informações confidenciais de clientes, estratégias de negócios e muito mais. Perder esses dados, seja devido a uma falha técnica, erro humano ou ataque cibernético, pode ter consequências devastadoras que vão além do financeiro.
O serviço de recuperação de desastres tornou-se fundamental para organizações que buscam manter a continuidade de suas operações em face de interrupções graves. Isso envolve um conjunto de processos, políticas e procedimentos elaborados para restaurar rapidamente sistemas, aplicativos e dados críticos após um desastre.
Para estabelecer um plano de backup eficiente, é necessário considerar as melhores práticas e planos de recuperação de desastres, a criticidade, a necessidade de restauração dos dados e a imutabilidade das informações. Desse modo, a imutabilidade dos dados é um recurso essencial para garantir que os dados não podem ser alterados ou excluídos, o que é indispensável para sua integridade e uma recuperação eficaz em caso de desastres.
Por sua vez, a escolha de ferramentas de backup é uma operação que conta com especialistas que permitam a integração com a nuvem e a invariabilidade de dados nos repositórios de backup também deve ser considerada, sem perder o tempo de recuperação (RTO – Recovery Time Objective) e tempo de dados perdido (RPO – Recovery Point Objective).
A conscientização e a ação proativa são a chave para proteger o que é mais valioso no mundo digital de hoje: nossos dados. A tecnologia evoluiu e, hoje, os clientes esperam que seus serviços estejam sempre disponíveis, independentemente de quaisquer problemas que ocorram em seu ambiente.
A continuidade dos negócios não se trata apenas de ter backups adequados, mas sim de garantir que os sistemas estejam preparados para lidar com situações adversas e continuar funcionando mesmo em caso de desastres. As empresas que adotam serviços de recuperação de desastres estão, portanto, melhor preparadas para enfrentar desafios críticos, garantindo a continuidade de seus negócios, independentemente das circunstâncias de desastres, ataques cibernéticos e outras situações críticas.
*Marcos Pires é head da Business Unit de Cybersecurity da Think IT