Durante a Black Friday, as vendas online costumam disparar, sendo, também, um período de intensificação de golpes na internet. No ano passado, foram registradas 6,8 mil tentativas de fraude em operações no Brasil, totalizando cerca de R$ 10 milhões, segundo dados da Clearsale. Bruno Kawakami, CTO da D4Sign, plataforma referência em assinatura digital e eletrônica no Brasil, acredita que, com a intensificação da AI, 2024 tenha ainda mais tentativas de fraudes e golpes no país.
Entretanto, as ações de má fé não ficam apenas no âmbito virtual, muito menos no setor de varejo. A Black Friday se tornou uma das principais datas de vendas no país, atingindo amplamente o setor de serviços. Tendo isso em mente, Bruno separou alguns pontos importantes para se considerar ao adquirir produtos e serviços, principalmente no que diz respeito a cláusulas contratuais.
Verifique a reputação da loja virtual
Antes de qualquer compra, sempre confira a reputação da loja. Sites confiáveis devem ter avaliações positivas, certificações de segurança e informações de contato claras. Também é essencial checar o domínio do website, para se certificar de que não se trata de um site falso. Na hora de adquirir produtos e serviços, é fundamental ler atentamente os termos e condições do contrato, pois isso ajudará a entender as políticas de devolução, garantias e possíveis taxas adicionais.
Desconfie de contatos por mensagem ou ligação
Tenha cautela ao receber mensagens ou ligações de supostas lojas. Golpistas frequentemente utilizam esses métodos para tentar enganar os consumidores. Sempre prefira contatar a loja diretamente pelos canais oficiais antes de fornecer qualquer informação pessoal.
Pesquise a empresa envolvida
Caso tenha dúvidas, pesquise sobre a empresa. No caso de assinatura de contratos, é comum que algumas lojas contratem empresas de assinatura eletrônica para gerenciar e garantir a integridade das transações. Por isso, não se preocupe se, ao clicar em um link do contrato enviado pela loja, aparecer o nome de outra empresa, como a D4Sign, mas se atente à integridade da plataforma antes de clicar em qualquer link.
Verifique as barreiras de segurança
Com o aumento das denúncias de vazamento de dados, ataques hackers e venda de informações sensíveis, é imprescindível avaliar como a empresa e seus fornecedores protegem os dados pessoais. Um bom contrato online incluirá métodos de autenticação, que são formas de garantir que o signatário é realmente quem diz ser, prevenindo fraudes. Além disso, o armazenamento desses dados deve ser seguro, com criptografia, assegurando que, após a assinatura, apenas pessoas autorizadas possam acessar o documento, que não poderá ser alterado.
Leia sempre antes de assinar
Uma prática comum, porém arriscada, é assinar contratos sem a leitura prévia. O consumidor pode estar concordando com termos que, no futuro, podem prejudicá-lo. Recomenda-se consultar um advogado para esclarecer dúvidas antes da assinatura. Entretanto, existem ferramentas no mercado que facilitam a leitura, como a D4Sign, especialmente para auxiliar na leitura de documentos com linguagens complexas ou com dezenas de cláusulas e páginas.
“Na D4Sign, temos ferramentas de IA que otimizam a leitura em até 80%, resumindo as principais cláusulas em tópicos e disponibilizando um chatbot para esclarecer dúvidas. Os contratos são uma garantia tanto para o vendedor quanto para o comprador, por isso é fundamental que ambas as partes estejam de acordo com os termos. Se houver alguma cláusula que necessite de esclarecimentos ou que você discorde, é importante expressar suas preocupações antes da assinatura”, finaliza o CTO.
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BEATRIZ ESTEVES DE AGUIAR
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