Abrir o próprio negócio é um exemplo clássico dos “ossos do ofício”. Os desafios são tantos que 21,5% das startups fecham no primeiro ano, de acordo com a Investopedia; a mesma pesquisa aponta, ainda, que 90% das startups acabam não dando certo. Para mudar essa sombria probabilidade na direção de perspectivas mais esperançosas, as novas empresas estão buscando se mover mais rápido, testar mais rápido, falhar e aprender de forma breve. Por isso, o foco agora está em outra estratégia do manual de inovação: o venture building.
Nos últimos anos, o conceito de Venture Builders tem ganhado destaque no cenário empresarial, especialmente no ecossistema de startups. Essas organizações se dedicam à criação, desenvolvimento e financiamento de novas empresas, atuando ativamente no processo de inovação e crescimento. Resumindo, a Venture Builder é quem vai investir na startup e posicioná-la no mercado; em troca, os investidores se tornam acionistas.
Com o crescimento das Venture Builders, o mercado recebe impactos consideráveis, seja na geração de empregos ou no desenvolvimento do setor. Para André Medina, superintendente de Inovação da Andrade Gutierrez, pioneira em inovação no setor de engenharia e construção, existem alguns tópicos importantes nessa relação.
Criação de novos empregos
Uma das formas mais diretas pelas quais os investimentos das Ventures Builders impactam o mercado de trabalho é através da criação de novos empregos. Nos últimos dez anos, o Brasil viu nascer mais de sete mil startups, das quais 31% têm de 4 a 50 colaboradores, segundo pesquisa da Cortex.
“Ao fundar e investir em novas empresas, essas organizações geram oportunidades em diversas áreas, desde tecnologia e desenvolvimento de produtos até vendas e atendimento ao cliente”, comenta o especialista.
A estrutura oferecida pelas Ventures Builders permite que as startups cresçam rapidamente, necessitando de equipes maiores para suportar essa expansão.
Desenvolvimento regional e sustentabilidade econômica
Ao estabelecer startups em diferentes locais, especialmente em áreas que não são tradicionalmente centros de inovação, essas organizações ajudam a diversificar a economia local e a reduzir a dependência de setores tradicionais. Isso pode levar a uma maior estabilidade econômica e ao desenvolvimento sustentável dessas regiões.
Fomento à inovação e qualificação profissional
As Ventures Builders são focadas na inovação, buscando constantemente soluções disruptivas que possam transformar mercados. Por isso, elas aceleram novas descobertas e o desenvolvimento de tecnologias.
“Trabalhar em uma Venture Builder traz uma experiência singular, pois ao estar constantemente imerso em um ambiente de inovação e aprendizado contínuo, o desafio é encontrar soluções disruptivas e permitir o encontro de novas habilidades para as demandas do mercado moderno. E também entender a jornada da transformação do mercado, onde cada projeto pioneiro ajuda a crescer profissionalmente”, finaliza o executivo.
Sobre a Vetor AG Ventures
A Vetor AG Ventures é uma corporate venture builder (CVB) de construtech e infratech, extensão do programa de inovação Vetor AG, da Andrade Gutierrez. A venture builder busca desenvolver startups promissoras nos segmentos de Engenharia, Projetos e BIM; Suprimentos, Compras e Aquisição; Construção, Mecanização, Industrialização; Segurança, Saúde e Meio Ambiente; Energia Renovável; Óleo e Gás; Mineração; Logística e Mobilidade; Saneamento e Drenagem; Construções Inteligentes e Cidades Inteligentes.
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CAROLINA MATOS MAZZER
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