Campinas, 10 de novembro de 2023 – Capacitar profissionais especializados para atuar em projetos que demandam competências tecnológicas específicas, contribuindo para superar esse desafio enfrentado no país por empresas que atuam no setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Esse é o principal objetivo do Programa de Residência Tecnológica em Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e Segurança Cibernética, iniciativa inovadora que vem sendo conduzida pelo CPQD desde fevereiro, com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e que está iniciando sua segunda fase neste mês de novembro.
“Com esse programa, a intenção é capacitar e criar oportunidades para profissionais altamente qualificados atuarem em projetos, no CPQD ou em outras organizações, envolvendo o uso de tecnologias disruptivas e avançadas para resolver desafios do mercado e da sociedade”, afirma Sebastião Sahão Júnior, presidente do CPQD. “É a nossa contribuição para minimizar um problema que afeta a área de TICs em todo o país, que é a falta de profissionais especializados principalmente em tecnologias que exigem habilidades específicas, como é o caso de Inteligência Artificial, IoT e segurança cibernética”, acrescenta.
Coordenada pela Softex, a iniciativa é um Programa Prioritário de Interesse Nacional (PPI), que vem sendo conduzido em parceria com as universidades PUC-Campinas e IP Facens. O Programa de Residência Tecnológica é gratuito e tem duração total de 18 meses, divididos em duas fases. Na primeira, 210 alunos – selecionados entre mais de 2.100 inscritos – receberam conhecimentos teóricos nas universidades parceiras.
Para a capacitação de profissionais em IA e IoT, a parceria foi firmada com a PUC-Campinas, que selecionou 160 alunos para participar dos cursos de Ciência de dados, Machine Learning, Visão Computacional, NLP e Tecnologias de fala ministrados pela universidade. No caso da capacitação em Segurança Cibernética, o parceiro é o Instituto de Pesquisas do Centro Universitário Facens (IP Facens), que selecionou 50 estudantes para passar por três trilhas de conhecimento e, ainda, por uma aplicação prática, em um projeto com problemas reais sob a monitoria de professores especialistas na área.
Finalizada essa fase teórica, os alunos do programa passaram pela avaliação de uma banca que selecionou cem deles – 80 na área de IA e IoT e 20 em segurança cibernética – para seguir para a prática, em que terão a oportunidade de atuar em projetos reais desenvolvidos no CPQD. Essa segunda fase tem duração de nove meses, com 20 horas semanais de atividades no modelo híbrido (divididas entre treinamento presencial e online).
Segundo Eniceli Rodrigues, gestora de projetos do CPQD, a metodologia aplicada na Residência Tecnológica é baseada no modelo Hands On – ou mão na massa. “Esse modelo promove o aprendizado a partir da atuação para atender demandas reais, em que os estudantes têm a oportunidade de aplicar todo o conhecimento teórico recebido”, explica. Ela acrescenta que, durante as 20 horas semanais dedicadas à Residência Tecnológica, os cem estudantes estarão em contato constante com os times de especialistas do CPQD responsáveis pelos projetos desenvolvidos – nas áreas de IA, IoT e Segurança cibernética. Além disso, terão o acompanhamento de mentores do CPQD e de professores das universidades parceiras.
Para Jane Ellen Morales, diretora de Gestão de Pessoas do CPQD, o Programa de Residência Tecnológica deverá servir de referência para a implantação de um modelo inovador e escalável de capacitação de profissionais qualificados para o mercado de TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação. “A intenção é atender às demandas do mercado, atuais e futuras. E isso faz parte da missão do CPQD de contribuir para o desenvolvimento, o progresso e o bem-estar da sociedade”, enfatiza a diretora.
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