Diretor Comercial explica quais são os três principais métodos de armazenagem de dados

Os dados movimentam a economia e estruturam as empresas hoje em dia. Eles são ativos gerados e construídos a partir do uso de sistemas e do funcionamento das operações, por isso são pilares cruciais para melhorar o dia a dia das organizações e é muito importante entender qual é o melhor jeito de armazená-los. 

A seleção de um método de armazenagem de dados influencia diretamente a eficiência operacional, permitindo uma recuperação rápida e acessibilidade aos dados, o que por sua vez facilita decisões ágeis. Além disso, a segurança da informação é uma prioridade inegociável, com métodos de armazenagem eficientes fornecendo proteção robusta contra ameaças cibernéticas e vazamentos de informações. A escalabilidade, a flexibilidade, a redução de custos e a conformidade legal são também considerações importantes, especialmente em um ambiente empresarial em constante evolução.

Para Marcelo Araújo, Diretor Comercial da eBox Digital, companhia especializada em Gestão e Proteção de Documentos Físicos e Digitais, a escolha de armazenagem de dados é uma decisão estratégica que pode afetar significativamente a operação e a segurança dos dados empresariais. 

Pensando nisso, ele listou os principais métodos de armazenagem de dados. Confira:

1 – DAS (Direct Attached Storage)

Direct Attached Storage (ou DAS) são dispositivos de armazenamento que precisam ser conectados a computadores ou servidores para a leitura ou gravação de informações. É daí que vem seu nome, que em tradução significa dispositivo de conexão direta. 

Essa conexão é física e direta, e os dados não podem ser acessados sem um host. Esse tipo de armazenamento pode ser útil para preservar informações de redes instáveis e é uma forma fácil de transferir pequenos arquivos no dia a dia. 

No entanto, os DAS não são as melhores opções nos quesitos escalabilidade e compartilhamento, já que só podem ser acessados por um dispositivo, dificultando a distribuição das informações.

Alguns exemplos desse tipo de dispositivo de armazenamento são: HDs externos, pendrives e os DAS do tipo empresarial, que, apesar do mesmo funcionamento, necessitando a conexão direta ao dispositivo, possuem capacidade de armazenamento muito superior.  

2 – NAS (Network Attached Storage)

O Network Attached Storage (ou NAS) é um tipo de hardware de armazenamento em que os dados podem ser acessados facilmente em redes internas, por diferentes dispositivos. As informações ficam registradas em um hardware servidor.

É uma boa possibilidade para centralizar dados, controlando seu acesso por usuários que pertencem à infraestrutura de rede. Além disso, é possível demandar por mais espaço e transferir arquivos com mais facilidade do que com dispositivos DAS. 

3 – Armazenamento na Nuvem

Já o armazenamento em nuvem é um sistema de armazenamento de dados que ocorre em espaços digitais online. Nele, as informações podem ser acessadas por meio da internet por diferentes pessoas que tiverem a permissão.

A quantidade de espaço é contratada em um fornecedor remoto e o controle dos dados é gerenciado pelo usuário. Geralmente, são grandes data centers que seguem padrões rigorosos para garantir a segurança da informação salva, assim como toda uma infraestrutura que assegura a redundância e o funcionamento das instalações.

As vantagens desse tipo de armazenamento são a facilidade no acesso às informações, pois só é preciso estar conectado à internet; a flexibilidade no gerenciamento do espaço; a escalabilidade; o compartilhamento descomplicado de arquivos e o bom nível de proteção dos dados, já que muitos servidores contam com backup automatizado.

Para Marcelo, a seleção do método de armazenagem deve começar com uma avaliação precisa das necessidades específicas da empresa, incluindo volume de dados, requisitos de segurança e necessidades de acesso. Além disso, é essencial considerar a escalabilidade para acompanhar o crescimento da empresa, bem como o custo total de propriedade, incluindo manutenção e atualizações.

“Ao adotar um método de armazenagem que atenda às necessidades específicas e futuras da empresa, as organizações podem garantir não apenas a eficiência e segurança operacionais, mas também uma posição competitiva robusta no mercado”, comenta Araújo.

No ambiente corporativo atual, marcado por uma avalanche de dados e pela necessidade de proteção contra ameaças digitais cada vez mais sofisticadas, a escolha de um parceiro especializado em gerenciamento de informações é fundamental. Contar com a expertise de uma empresa focada em soluções de armazenagem e proteção de dados não só eleva a segurança e eficiência operacional, mas também proporciona benefícios como conformidade legal, redução de custos e otimização do acesso às informações. Este suporte especializado permite às organizações se adaptarem de forma mais ágil às mudanças do mercado e às necessidades de escalabilidade, garantindo uma gestão de dados eficaz que é crucial para o sucesso no cenário empresarial competitivo de hoje.