São Paulo, setembro de 2024 – Em meio a transformação digital na qual estamos passando, é raro uma pessoa ficar offline de qualquer tipo de dispositivo. Uma lente de câmera, um reconhecimento facial para acessar dados da sua conta no banco, senha através do correio de voz. Tudo é um tipo de registro nosso no mundo de hoje. É por isso que quando falamos em biometria o assunto fica amplo e percorre por diversos caminhos. Para explicar melhor essa situação, A Montreal, uma das maiores empresas de tecnologia da informação do Brasil, entrevistou o especialista Rodrigo Caldas, que entende tudo dessa tecnologia e sanou algumas das dúvidas que são geradas quando o assunto é biometria e a sua relevância no mercado, independente do segmento.
Modalidades biométricas
As identificações por meios biométricos são usadas há muitos anos nas diversas modalidades biométricas como assinatura, palmar, veia dos olhos, geometria das mãos. Mas eram restritas às áreas forenses governamentais, pois os equipamentos para coleta das informações biométricas eram muito caros.
Hoje, essa tecnologia se tornou mais acessível e as modalidades de: identificação por face, voz e impressão digital estão disponíveis até para uso pessoal, graças aos smartphones.
Qual o mais utilizado?
A mais “bem-aceita” pelo público é a impressão digital, mas pessoas com problemas congênitos, que são aqueles que estão presentes desde o seu nascimento ou que manuseiam algum tipo de produto químico, podem ter dificuldades de identificação por impressão digital. Por isso, para maior assertividade é essencial contar com dispositivos de boa qualidade para o uso, em casos de pesquisa em grandes bases.
A biometria facial vem ganhando mais espaço pela difusão dos smartphones e facilidade no uso e excelentes índices de assertividade que podem variar dependendo da qualidade da iluminação em alguns ambientes é o principal fator desvantajoso desta biometria.
Impressão digital e biometria facial estão no nosso dia a dia, mas qual você acredita que pode se tornar mais comum na nossa vida?
A voz, assim como o facial, é fácil de ser utilizada. Porém, fatores como ruídos e barulhos podem influenciar na não validação desta biometria. A expectativa é que já para o próximo ano, a biometria de voz possa ser usada não só em smartphones e linhas fixas como também à crescente utilização em assistentes virtuais como o Google Home e o Amazon Alexa, entre outros. Ou seja, a tendência é que essa tecnologia possa se expandir para outros meios de comunicação de formas diferentes e para diferentes objetivos, como o uso para o meio pessoal e profissional.
Biometria nas empresas
Quando falamos em uso empresarial, o foco ainda é a segurança como fator inicial a ser sanado ou prevenido. Para o uso pessoal, o primeiro ponto relevante é a facilidade, conveniência quanto ao uso. Ninguém quer mais ficar lembrando de senhas complexas que muitos sites e aplicativos exigem. Hoje, apenas com sua voz ou seu rosto é possível acessar todos os seus dados particulares ou até mesmo da sua empresa, através de um smartphone. Falando nas companhias, as vantagens são ainda maiores.
No meio corporativo, o objetivo inicial de se ter um fator biométrico é a segurança e o que ela pode representar para o seu negócio, evitando, por exemplo, fraudes e possíveis falsidades ideológicas, podemos ter reduções de riscos relacionadas a essa causa. Em determinadas soluções é possível economizar com custo pessoal, garantindo segurança automatizada e evitando processos manuais como troca de senha por um Service Desk por exemplo. Mas as vantagens vão além disso. Acredito que o maior benefício é o custo. É possível desenvolver ou adaptar soluções já existentes com personalização de conteúdo automatizado e facilidade de acesso, por exemplo, melhorando assim, a experiência do cliente.
Biometria e experiência do usuário
Se engana quem pensa que a biometria só se adequa aos serviços de segurança. Um dos fatores mais interessantes do uso da biometria é a conveniência e experiência que o usuário pode ter, potencializando qualquer tipo de negócio. Confira os exemplos que o Rodrigo nos trouxe:
Vamos imaginar que você é um consumidor que faz compras regulares em uma determinada loja. Ao passar, ao entrar, ao pagar, em vários momentos sua face está sendo detectada, comparada e reconhecida nesta loja. A partir de um determinado instante, você começa apenas a passar pela vitrine. O varejista pode saber que por algum motivo você não está mais comprando (seja por preço, qualidade ou necessidade), e pode agir de forma personalizada para cada consumidor. A ideia é estreitar o relacionamento entre o varejista e consumidor não com uma enxurrada de e-mails, mas com um “Bom dia Rodrigo, sentimos sua falta.” na porta da loja, por exemplo;
O mesmo exemplo pode ser usado por um cliente especial de um banco quando entra em uma agência. Este pode ter uma recepção diferenciada e uma experiência única de relacionamento. Agora imagine você ligar para o seu Banco e dizendo apenas os números do seu CPF já ser reconhecido e autenticado? O Banco teria a certeza de que é realmente você quem está do outro lado da linha e evitaria aquelas perguntas chatas para identificação pessoal;
Pode ser que num futuro recente a gente encontre uma tecnologia capaz de nos dar uma praticidade e segurança maior, mas atualmente, é difícil de superar o método da biometria.
Sobre a Montreal
A Montreal é uma das maiores empresas de tecnologia da informação do país. Com mais de 30 anos de experiência, garante o crescimento sustentado por meio de uma administração sólida, atuação ética, respeito à diversidade e preservação do meio ambiente. Seu investimento em conhecimento, pessoas e parcerias estratégicas, resulta em soluções inovadoras e na entrega de facilidade, permitindo que boas ideias aliadas à transformação digital funcionem. Assim, a Montreal segue cumprindo o seu propósito de facilitar o meio para entregar o novo.
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CAROLINA CHRISTINE PUGLIERI IKE
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