O Instituto Conhecer Brasil, em parceria com a Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia de São Paulo, realizou o evento RIEFA – Rumos da Inovação na Educação do Futuro Agora. O evento ocorreu nos dias 16 e 17 de novembro, adotando um formato híbrido com três versões distintas: presencial, transmissão ao vivo em plataforma de streaming e transmissão ao vivo em salas de metaverso. Esse seminário representou um marco significativo no cenário da educação digital brasileira, reunindo especialistas, educadores, startups e visionários para discutir e traçar novos rumos na inovação educacional.
O RIEFA foi além das tradicionais discussões sobre ensino, abordando as tendências globais mais recentes e oferecendo ações práticas para enfrentar os desafios da inclusão digital. Além disso, o evento estimulou o ecossistema de inovação e tecnologia, promovendo uma integração entre a sociedade, empresas e universidades.
“A inclusão digital não se limita apenas ao acesso a dispositivos e à internet, mas também à capacidade de utilizar essas ferramentas de maneira eficaz e crítica. Ao centrar-se na diversidade de ideias e na busca por soluções criativas dentro do contexto PHYGITAL, o projeto contribui diretamente para a formação de cidadãos preparados para navegar e contribuir ativamente para a sociedade digital. O RIEFA representa um passo estratégico que aproxima educadores e pensadores da educação das tecnologias e linguagens emergentes que já fazem parte da rotina das novas gerações. Ao destacar a integração de tecnologias como IoT, inteligência artificial e big data, que já fazem parte do cotidiano dos cidadãos paulistanos, abrimos espaço para o debate sobre os desafios e oportunidades da nova economia, marcada pela inovação e transformação digital”, explicou Humberto A. P. Silva, Secretário Adjunto da SMIT (Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia).
Os participantes tiveram a oportunidade de participar de workshops interativos, painéis de discussão e sessões de networking em ambientes físicos e digitais, com imersão no contexto Phygital por meio de hologramas e experiências de realidade virtual (VR) com simulações educativas em áreas como medicina, história, astronomia e biologia. Isso permitiu aos usuários aprender de forma interativa e envolvente. Além disso, a plataforma no metaverso se revelou uma ferramenta poderosa para a educação colaborativa, conectando usuários de todo o mundo em um único lugar.
“O RIEFA foi mais do que um evento; foi uma declaração de intenções. Estamos determinados a contribuir para o futuro da educação no Brasil, não apenas fornecendo tecnologia, mas também promovendo a inclusão digital para todos, por meio de novas metodologias de capacitação. Com o apoio da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia de São Paulo, estamos dando um passo gigantesco nessa direção”, afirmou Wemerson Marinho, um dos idealizadores e representante do Instituto Conhecer Brasil.
O evento, que foi gratuito, contou com a participação de renomados nomes da educação no Brasil e abordou 20 pontos relevantes dentro do ecossistema do conceito Phygital (fusão das palavras em inglês physical [físico] e digital). “Conectividade e novos dispositivos tecnológicos não são suficientes para atualizar o ensino. A escola deve ser uma aventura do conhecimento, com uma metodologia integrativa e colaborativa em diversos ambientes da sociedade”, explicou o Professor Dr. José Moran, fundador da Escola do Futuro da USP-SP.
“Precisamos sincronizar a educação com as novas demandas do mercado de trabalho, sem abrir mão daquilo que precisa ser preservado, ou teremos o paradoxo de multidões de pessoas desempregadas e escassez de profissionais qualificados para as muitas oportunidades que surgirão. No Brasil, há a previsão de abertura de cerca de 800 mil novas vagas de trabalho na área de tecnologia até 2025, mas estima-se que mais de 500 mil não serão ocupadas por falta de profissionais qualificados, caso não haja mudança da situação atual”, afirma o Professor Dr. Marcelo Vieira Graglia, coordenador do TIDD da PUC-SP e do Observatório do Futuro do Trabalho.
O especialista, mestre e doutorando Thiago Ferrarezi, da PUC-SP, destacou: “É importante lembrar que a proteção da privacidade é um direito fundamental dos cidadãos, e os estudantes não estão isentos disso. Portanto, é fundamental que as escolas e instituições educacionais desempenhem um papel ativo na garantia desse direito, por meio da implementação de medidas adequadas e da conscientização dos pais, alunos e professores sobre os riscos e benefícios das tecnologias na educação”.
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