A rápida evolução do setor financeiro está transformando profundamente a forma como as pessoas se relacionam com o dinheiro. Com o avanço das fintechs e a crescente digitalização, mecanismos como open finance e blockchain, as criptomoedas e as moedas digitais, como o Drex, ganham cada vez mais espaço. Em meio a essa revolução, a segurança digital surge como um componente fundamental, especialmente para entrantes que não possuem a estrutura dos grandes bancos para proteger os dados de seus clientes.
Atualmente, a indústria de cibersegurança fornece a esse ecossistema soluções que vão desde criptografia até monitoramento de transações em blockchain, oferecendo defesas contra ataques cibernéticos e garantindo a segurança das operações financeiras. “Para crescer e se destacar nesse novo cenário, as empresas precisam prover uma segurança digital robusta”, afirma Armando Santos, gerente de vendas da Kryptus, multinacional brasileira de criptografia e segurança cibernética.
Dentro do mercado de pagamentos, toda transação requer uma assinatura e certificação. Esse processo envolve uma verificação criptográfica, essencial para garantir a autenticidade e integridade das transações. As instituições de pagamento, como bandeiras de cartões ou bancos, em modalidades como o PIX, emitem certificados digitais que validam essas assinaturas.
“Por exemplo, quando um cartão é utilizado, a transação é assinada em vários momentos, desde a inserção da senha ou da aproximação até a comunicação com a maquininha, e cada etapa é validada com certificados digitais específicos”, explica Santos. Nesse processo, é utilizado o HSM (Módulo de Segurança de Hardware), que criptografa as transações sem expor as chaves.
Combinando rígidos padrões de segurança e alto desempenho, o kNET HSM, da Kryptus, possibilita maior capacidade de processamento das transações financeiras e maior flexibilidade de aplicação, se adequando ao modelo de negócio. Além disso, a empresa também disponibiliza sua solução criptográfica como serviço no ambiente de nuvem.
“Muitas fintechs recorrem à criptografia oferecida em plataformas de serviços em nuvem, porém, como desenvolvedores desse tipo de solução, nós entregamos uma infraestrutura completa, segura e avançada”, afirma o executivo.
Outra vantagem da modalidade de criptografia em nuvem da Kryptus é que o valor pago é proporcional às transações processadas, o que reduz significativamente os custos de operação sem comprometer a robustez da segurança, seja para fintechs que estão entrando no mercado ou para fornecedoras de subadquirentes, que são empresas que oferecem toda a estrutura de gestão de pagamento para estabelecimentos, desde o processamento de transações com cartão até suporte técnico e relatórios de todas as operações.
Neste cenário de transformação, a inclusão financeira é um aspecto importante a ser considerado, com as fintechs ofertando serviços mais acessíveis que contemplam uma grande parcela da população que ainda é desbancarizada. Com novos players ingressando nesse mercado a cada dia, a segurança tornou-se item obrigatório, que pode significar uma importante vantagem competitiva. “Contar com a infraestrutura necessária para garantir a proteção de dados é um critério decisivo na hora do cliente escolher uma instituição”, finaliza Santos.