A atividade econômica goiana segue em crescimento. Segundo dados do IBGE, o índice de atividade econômica regional de Goiás cresceu 6,3% em agosto. Números semelhantes foram registrados no levantamento realizado pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB). Conforme a pesquisa, o estado apresentou um crescimento acumulado do PIB de 5,5% até julho de 2023. Já na variação acumulada no ano, Goiás obteve o 2° lugar, apresentando aumento de 5,85%.
O economista Aurelio Trancoso destaca que a economia goiana tem conseguido avançar acima da média nacional.
“Goiás sempre teve um crescimento acima da média. Quando você pega a média dos estados que têm mais ou menos a mesma linha do estado de Goiás, que estão muito próximos, você vê que Goiás sempre cresceu. E Goiás tem uma particularidade: ele nunca teve os incentivos federais que teve, principalmente São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, que tiveram incentivos no passado para a industrialização. Então, Goiás na indústria é fomentado principalmente através de incentivos fiscais, de redução da base de cálculo e através de crédito outorgado”, explica.
Conforme levantamento do IMB, os setores que puxaram o crescimento da atividade econômica do estado foram a agropecuária (12,7%) e serviços (3,6%). Na agropecuária, os grandes destaques se devem à produção recorde de cereais, leguminosas e oleaginosas, de cana-de-açúcar e de soja.
Para o economista, os resultados indicam que os setores têm obtido forte participação na economia brasileira, elevando assim o volume de geração de empregos.
“Praticamente, mais de 60% do PIB do estado de Goiás é regido pela área de serviço. Então, se você tem um crescimento econômico, principalmente desses setores, aumenta-se a geração de emprego. E Goiás começa a ter novamente a empregabilidade em índice acima também do índice nacional. Isso é bom para o estado”, diz.
A pesquisa ainda indicou que, até julho de 2023, foram gerados mais de 69 mil empregos formais no estado. O crescimento de empregos está associado a um aumento no 2° trimestre de 2023 de 14,3% na renda média do trabalhador goiano, quando comparado ao mesmo período de 2022.
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