*Por Farias Souza, CEO da Board Academy
A rápida evolução tecnológica, especialmente da inteligência artificial (IA), tem trazido inovações significativas em todos os setores. Informações da MarketsandMarkets indicam que o mercado global de IA atingirá US$ 190 bilhões em 2025. No entanto, integrar esses novos avanços no processo de orientação de negócios requer compreensão eficaz. Embora desafiador, esse movimento promete otimizar o trabalho e impulsionar os resultados.
Veja cinco dicas para introduzir a IA com eficiência e ética dentro dos conselhos consultivos.
1 – Compreensão das necessidades individuais
A IA consegue analisar grandes conjuntos de dados para identificar padrões e tendências. Ao aplicar essa capacidade na área de aconselhamento, é possível compreender de forma abrangente necessidades individuais. Isso permite que os conselheiros personalizem suas abordagens, fornecendo orientações mais relevantes e adaptadas a cada situação.
2 – Aprimoramento da tomada de decisão
A aplicação de algoritmos de inteligência artificial na análise de informações proporciona tomada de decisões visionárias, com muito mais agilidade. Assim, os gestores podem fundamentar suas orientações com objetividade, minimizar erros, aprimorar a precisão e promover uma cultura de rápida adaptação ao atual cenário nos negócios.
3 – Desenvolvimento de habilidades socioemocionais
Com a automação assumindo funções analíticas, o papel dos profissionais evoluirá para a gestão de conflitos e relacionamentos, destacando a importância das habilidades comportamentais em relação à expertise técnica. Os conselheiros devem se concentrar em compreender como a IA pode diferenciar suas empresas, repensar a educação para atender às demandas futuras do mercado de trabalho e focar no aprimoramento pessoal. Em vez de temer a automação, a ênfase está em encontrar maneiras de agregar valor além das capacidades das máquinas, focando na necessidade de uma base educacional sólida.
4 – Treinamento contínuo
É crucial garantir que todos estejam confortáveis e familiarizados com as ferramentas de IA. Nesse sentido, o treinamento adequado é essencial para a transição suave rumo à integração tecnológica em práticas diárias. Um aprendizado robusto não apenas permite formular as perguntas certas para a máquina, como também é capaz de aprimorar habilidades, evitando resultados incorretos ou irrelevantes.
5 – Ética e privacidade
Garantir a proteção da informação pessoal, estabelecer padrões éticos na utilização da tecnologia e seguir diretrizes apropriadas são fundamentais para construir a confiança dos usuários e um ambiente seguro. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), promulgada em setembro de 2020, tem implicações para o uso da tecnologia envolvendo o processamento de dados. Como membros de conselhos ou assessores, é essencial advogar por uma governança responsável e se envolver com formuladores de políticas públicas.
*Farias Souza é CEO de Board Academy, EdTech de Formação e Desenvolvimento de Conselheiros Consultivos, Independentes, Fiscais e de Administração de Empresas – e-mail: boardacademy@nbpress.com.br
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HERIKA MENDES GRACINDO COSTA
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