A automação na cadeia de suprimentos tem se consolidado como uma tendência fundamental no cenário empresarial atual, impulsionada pela necessidade de eficiência, agilidade e adaptação a um mercado em constante mudança. À medida que as tecnologias avançam, empresas de todos os setores estão adotando soluções automatizadas para otimizar suas operações.
Desde o período pandêmico, quando o mercado exigiu modelos de entrega mais regionais e estoques mais volumosos, a prioridade para a cadeia logística e de distribuição é desenvolver sistemas sustentáveis e mais resilientes, com menos interrupções processuais, menor margem de erro e foco no gerenciamento de riscos e custos. “Enxugar os estoques não é mais suficiente para reduzir custos. Para além disso, é necessário buscar a eficiência operacional. Por isso, muitas lideranças vêm procurando soluções de inteligência artificial e automação de processos adequados à cadeia de suprimentos”, diz Edgar Garcia, vice-presidente da UiPath para a América Latina, empresa líder em software de automação empresarial.
Segundo ele, a aplicação do processamento inteligente de documentos (IDP) é exemplo de recurso de IA eficaz à gestão de documentos, processos de comunicação da cadeia e geração de conteúdo. “É uma medida de alto impacto. Profissionais deste setor lidam diariamente com dezenas, centenas de parceiros, entre fornecedores, transportadoras e terceirizados; que geram centenas de registros, como ordens de fatura e frete. Tudo isso requer cada vez mais agilidade na execução e controle da qualidade dos processos. O IDP, ao automatizar a entrada de dados, faz isso”, conta Edgar.
O pré-requisito é a organização dos dados coletados que servirão de base para o treinamento dos modelos de IA. A automação é uma aliada nesse desafio. Empresas digitalmente mais maduras, tradicionalmente, estabelecem um centro de excelência para a automação, integrado à área de TI. A equipe analisa processos de negócios e define quais deles têm potencial para a automação, desenvolvendo mecanismos mais autônomos em áreas como logística e distribuição.
“Sabemos que, normalmente, as empresas usam mais de 20 sistemas diferentes para executar sua cadeia de suprimentos de ponta a ponta. Assim, permitir uma cadeia mais autônoma faz uma enorme diferença na orquestração desses sistemas, otimizando tempo e reduzindo custos”, diz Edgar.
A plataforma UiPath, em automação, mitiga e/ou elimina o tempo que profissionais gastam em processos de negócios manuais, repetitivos e baseados em documentos. Muitos deles inerentes a atividades da área de suprimentos.
A multinacional, que atende mais de 10 mil clientes ao redor do mundo, incluindo o Brasil, afirma que os KPIs mais proeminentes para programas de automação são os ganhos de produtividade em processos internos que reverberam ao longo da cadeia na organização.
“Os programas de automação precisam se tornar uma iniciativa estratégica para organizações da cadeia de suprimentos. Essa tendência está redefinindo as operações empresariais, promovendo não apenas eficiência e redução de custos, mas também criando um ambiente mais adaptável e resiliente. À medida que as empresas abraçam essas tecnologias, o futuro da cadeia de suprimentos promete ser mais dinâmico e orientado por dados, impulsionando a inovação sustentável e a competitividade”, diz Edgar.
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Gisele de Cassia Berto Cabrera
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