No último dia 12, uma creche localizada na Zona Norte de São Paulo foi invadida de madrugada, totalizando a quinta invasão à mesma instituição no curto período de dois meses.
Os invasores roubaram aparelhos de televisão, interfones, computadores e a fiação elétrica da escola, bem como panelas e comidas destinadas à merenda das crianças. O local não possui câmeras de monitoramento e, na opinião dos pais, tudo ocorre com os criminosos pulando o muro e aproveitando as falhas de segurança.
Por ser pública, a escola necessita de investimento da prefeitura, o que levaria tempo para que tudo fosse aprovado, contando com tempo de licitação, nomeação de todos os envolvidos e o início, de fato, das instalações.
O assunto da segurança é um dos problemas da atualidade, seja em estabelecimentos públicos ou privados, independente da finalidade do lugar. Nos dias atuais, a presença de câmeras de segurança, assim como outros tipos de monitoramento, devem ser colocados em pauta para evitar problemas como os ocorridos na creche.
De acordo com Josafá Luz, CEO da Loomy, “É necessário saber unir o que há de mais recente da tecnologia para melhorar a segurança das pessoas. Nesse caso da creche, estamos falando de crianças, que mal sabem dos perigos que correm e são extremamente importantes, principalmente para os familiares. Claramente, se sentir protegido é uma prioridade para todos, seja em casa, no banco, nas escolas, ou em qualquer outro tipo de localidade. Por isso, saber investir de forma certeira nessa área é tão importante, ainda mais em lugares visados por invasores”.
Com os avanços tecnológicos existentes, é possível fazer com que ferramentas como a internet e a inteligência artificial façam boa parte do trabalho de segurança para as pessoas. Se forem auxiliados pelos serviços trazidos pela conectividade, os servidores que possuem essa incumbência ganham mais ajuda e podem exercer seu trabalho da melhor forma possível.
Segundo levantamento realizado pela Verisure, somente no terceiro trimestre do ano de 2023, a cidade de São Paulo sofreu com 592 invasões a comércios e residências, onde 82% das ocorrências ocorreram em estabelecimentos comerciais e 18% em residências.
Os números apresentados foram menos dos que os indicados no ano de 2022, mas a sensação geral da população não era essa. Entretanto, os dados apontam somente para as invasões residenciais, o que significa que, em nível geral, os índices devem assustar mais as pessoas.
“É pensando nisso que algumas empresas focadas nessa seara foram criadas. Hoje em dia, existem empresas especializadas em segurança de estabelecimentos comerciais, em segurança mais generalizada e algumas focadas em condomínios e residências. Por exemplo, viver em um condomínio mais tecnológico pode trazer uma sensação bem maior de segurança. Quando o espaço onde a pessoa mora, seja em apartamento ou casa, apresenta ferramentas como câmeras de segurança com sistemas de movimentação, para ampliar a área de alcance das imagens, é natural que o lugar seja bem visto como moradia. Fazer com que os computadores e suas facilidades ajam em favor da vida das pessoas é o mais certeiro a se fazer, além de ser uma necessidade básica”, complementa o CEO da Loomy.