O UpFlux Healthcare Day, evento que reuniu executivos do Grupo Vivhas, o maior ecossistema de tecnologia e inovação para o setor de saúde, do SindHosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo) e da UpFlux, empresa especializada em desenvolver soluções em Inteligência Artificial e Process Mining, teve como objetivo discutir como maximizar os resultados das organizações com a Inteligência Artificial (IA).
Mendel Sanger, CTO do Grupo Vivhas e moderador do encontro, destacou que estamos vivendo uma nova revolução na era digital com a chegada da IA. citando a plataforma UpFlux como exemplo para demonstrar de forma eficiente e clara, através de seus mecanismos ágeis e inteligentes, como descobrir gargalos e desafios nos processos diários das instituições de saúde.
Mendel Sanger, CTO do Grupo Vivhas (Foto: SindHosp)
Sanger ressaltou ainda que, embora a IA esteja aqui para nos ajudar a evoluir, as pessoas continuam no centro da ação, concordando com a citação do palestrante convidado Luiz de Luca. “O verdadeiro resultado só se materializa quando as pessoas que lideram os processos assumem o papel de protagonistas e agentes de mudança, implementando as melhorias sugeridas pela ferramenta de IA”, detalhou o CTO do Grupo Vivhas.
Já Alex Meincheim, diretor executivo da UpFlux, acredita que a IA é o resultado de uma “tempestade perfeita”. Ele argumenta que o aumento da capacidade computacional, a evolução da tecnologia e a digitalização dos processos de saúde criaram um ambiente propício para a disseminação da nova tecnologia de algoritmos.
“As empresas de saúde podem obter uma compreensão profunda de seus processos ao interrogar os dados. É importante agir antes que os problemas apareçam, utilizando a tecnologia de forma efetiva e automatizada. A tecnologia não deve ser usada apenas para apagar incêndios, mas para que as organizações, de forma proativa, tomem decisões apoiadas no tripé tecnologia, processos e pessoas”, reafirma Meincheim.
O executivo ainda afirma que a integração eficaz da tecnologia com a expertise dos profissionais de saúde é crucial para maximizar esses benefícios. Com a capacitação adequada, os gestores e profissionais de saúde podem utilizar a IA para interpretar dados de maneira precisa e tomar decisões informadas, amplificando ainda mais os resultados positivos.
“Dessa forma, a combinação de tecnologia avançada e profissionais bem preparados cria um ambiente onde a eficiência e a qualidade dos processos são continuamente aprimoradas, alcançando o pleno potencial transformador da inteligência artificial na saúde”, explica Meincheim.
Implementando AI
Durante o evento, a diretora executiva do SindHosp, Larissa Eloi, destacou a crescente adoção da IA, com pesquisas mostrando que mais de 70% das empresas do setor já estão considerando implementar a tecnologia em seus processos.”Como curadores deste encontro, esperamos que vocês tenham ampliado um pouco mais a visão para que possamos realmente promover algum tipo de mudança em nosso olhar como gestor”, diz a executiva.
Enquanto a diretora executiva do SindHosp defende que a tecnologia interativa da IA na saúde pode transformar os resultados das organizações, Jean Gorinchteyn, diretor técnico-científico da Fehoesp, reiterou que a IA já é uma realidade inegável e enfatizou o desafio dos gestores de saúde em usar a ferramenta para melhorar a qualidade do atendimento, levando em conta tanto o paciente quanto o profissional de saúde.
Outro participante do UpFlux Healthcare Day, Luiz De Luca, engenheiro da De Luca Consultoria e Gerenciamento, destacou, durante o painel “Inovação e Transformação”, que a IA irá eliminar muito trabalho manual desnecessário, mas que que os líderes e gestores precisam compreender sua aplicação. “A tecnologia é inútil se o gestor não souber tomar decisão”, pontuou.
O coordenador médico de Inovação e Tecnologia da Informação do A.C. Camargo Câncer Center, Carlos Sacomani, que apresentou o painel “Transformando dados em resultados com IA e Process Mining”, exemplifica essa mudança no perfil do profissional de saúde. Ele se identifica como parte de uma nova categoria de médicos que combinam saúde e biologia com exatas e humanas.
“Apesar da democratização da IA, os rituais da ciência, que exigem pesquisa, validação e comprovação, podem retardar o uso da IA no ambiente médico, exceto como ferramenta de apoio”, detalhou. No entanto, ele vê um grande potencial para a Inteligência Artificial na mineração de processos, em que são analisadas as conformidades e não conformidades de todo o processo.
Resultados
O Grupo Vivhas abriga empresas consolidadas que cuidam das operações diárias, incluindo o atendimento ao paciente, o faturamento, a contabilidade e o suporte a toda a operação. Sanger ressaltou que, como CTO do Grupo, busca novas tecnologias para traçar caminhos a fim de obter resultados. “Durante o evento, ficou claro que a gestão e a tecnologia são inseparáveis. Como consultoria, nossa missão é combinar corretamente tecnologia e gestão que, juntas, produzem resultados”, ressalta.
A diretora executiva do SindHosp concluiu o encontro reforçando que a IAs já são realidade. “Com a inteligência artificial, não estamos apenas melhorando o cuidado à saúde, estamos transformando vidas e também criando um futuro mais saudável para todos”, finalizou a executiva.
Sobre o Grupo Vivhas
O Grupo Vivhas é o maior ecossistema de tecnologia e inovação para o setor de saúde brasileiro. A marca, que reúne as empresas Vivere, Ghas Consulting, Zion e DTI, tem capacidade de atuar e atender seus clientes de ponta a ponta, desde soluções em infraestrutura a Service Desk.
Atualmente, o Grupo tem como principal parceiro a Philips e conta com mais de 100 clientes ativos, entre eles a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas de Goiás (FUNDAHC), o CDLA Einstein Goiânia, a Unimed Goiânia, Hospital Urológico de Brasília e outros.
Para mais informações, acesse https://vivhas.com.br/.
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