Por Marcelo Simões
O sistema tributário brasileiro é historicamente complexo devido às suas constantes mudanças e nuances delicadas de obrigatoriedade, um aspecto que gera desafios significativos para contribuintes e coloca a conformidade fiscal como uma das maiores dores de cabeça para as empresas.
A burocracia, a sobrecarga de obrigações acessórias e a falta de uma base cadastral atualizada são os principais motivos que contribuem para a instabilidade na gestão tributária, resultando em erros, multas e inconsistências.
Um estudo realizado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) revelou que o Brasil é um dos países com as maiores multas fiscais do mundo, em uma comparação com outras seis nações, confirmando o cenário melindroso que gera constante preocupação, sobretudo, nas operações rotineiras dos departamentos que lidam com dados fiscais.
Tal situação serve de alerta para uma remodelação de processos que sejam eficientes e eficazes. Justamente por isso, empresas passam a entender a tecnologia fiscal como um verdadeiro investimento para a prosperidade dos negócios.
As dores fiscais e os impactos na conformidade
Popularizando-se por trazer eficiência e controle da gestão tributária, as chamadas ‘vacinas fiscais’ surgem como a inovação essencial para garantir a regularidade e a conformidade dos cadastros fiscais. Com uma nova abordagem tecnológica para solucionar problemas comuns, as ‘vacinas’ eliminam a dificuldade em acompanhar as constantes mudanças nas regras tributárias.
Atuando como um antídoto, essa tecnologia é preventiva e ajuda a manter os contribuintes em dia com suas obrigações e proporcionar uma base sólida para governança, planejamento e Compliancetributário.
Precisamente, as ‘vacinas fiscais’ são importantes para simplificar processos de impostos e de dados tributários, afinal, uma das principais dificuldades enfrentadas pelos contribuintes no Brasil é a manutenção de uma base cadastral atualizada.
Isso porque a desatualização de informações, como endereço da empresa, atividades econômicas ou dados dos responsáveis legais, resulta em multas, impedimentos operacionais e até perda de benefícios fiscais, gerando, assim, problemas graves no momento de cumprir com as obrigações.
O cenário de complexidade legislativa que o Brasil vivencia, considerando ainda o momento de Reforma Tributária, o qual exige uma maturidade e atenção eximes por parte das empresas em relação a ajustes operacionais para acoplar as necessidades regulatórias, agrava significativamente a falta de eficiência na base cadastral.
Sendo proativas justamente para combater esses ‘males fiscais’, as ‘vacinas’ fornecem uma validação constante e automática dos dados cadastrais, garantindo que as informações sejam mantidas em conformidade com as exigências legais. Para os contribuintes, isso é valioso na redução de riscos e foco na otimização da gestão da área.
As ‘vacinas’ prezam pela saúde dos dados
Funcionando como uma ferramenta de monitoramento e atualização contínua dos cadastros fiscais, as ‘vacinas’ possuem inteligência de dados para verificar periodicamente as bases cadastrais dos contribuintes, identificando inconsistências, realizando correções automáticas e sugerindo ajustes necessários.
Hoje, mais do que nunca, as empresas valorizam o uso dos dados e suas implicâncias dentro de um negócio. No setor fiscal, consolidar as informações obtidas, organizando-as de acordo com um acompanhamento legal, é um método não só eficaz, como necessário.
As ‘vacinas fiscais’, por isso, automatizam as etapas que envolvem a operação de dados cadastrais e priorizam a segurança e constância, tornando a rotina tributária mais simples e muito mais refinada.
Isso significa tanto reduzir o trabalho manual dos departamentos fiscais quanto minimizar a possibilidade de erros no tratamento dos dados tributários, assegurando que as informações fiscais estão alinhadas com o Compliance e com as normativas vigentes.
Manter uma base de dados conforme, segura e precisa é um dos pilares para a gestão tributária bem-sucedida, especialmente em um ambiente regulatório em constante evolução como o brasileiro. Assim, as ‘vacinas fiscais’ são a solução mais prática para manter a operação higienizada, estável e previsível, eliminando a ocorrência de surpresas desagradáveis e possíveis penalidades.
Para contribuintes que lidam diariamente com a validação de dados, o investimento nessa tecnológica é importante tanto para a segurança dos processos e a conformidade das informações cadastrais, quanto para impactar positivamente no crescimento financeiro do negócio.
*Marcelo Simões é sócio fundador da Comtax
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STEPHANIE FERREIRA
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