*Por Leandro Cruz
Na era da transformação digital, o RPA (Robotic Process Automation) emerge como uma ferramenta poderosa para otimizar operações e liberar recursos humanos para tarefas de maior valor agregado. O conceito técnico por trás dessa tecnologia refere-se à utilização de softwares para automatizar demandas repetitivas e baseadas em regras, anteriormente realizadas manualmente por humanos, para passar a ter a expertise de ‘robôs’ digitais com alta capacidade para executar operações e processar informações.
Agora, como essa tecnologia se aplica ao mundo jurídico?
Quando trazemos essa realidade para mais perto da advocacia, temos um encontro feliz e oportuno, afinal, é de conhecimento comum que os escritórios administram grandes fluxos de dados, operacionalizam demandas complexas e que precisam da precisão de informações para seguirem a conformidade. Os processos rotineiros são abundantes e o RPA pode revolucionar a maneira como os advogados conduzem seus trabalhos ao automatizar atividades como: preenchimento de formulários, análise de documentos, acompanhamento dos prazos e até mesmo a geração de relatórios legais.
Em outras palavras, esta é a solução que livra advogados de atividades morosas, que exigem tempo e concentração, para crescer uma veia tecnológica que leva o jurídico a pular com mais vitalidade, tendo a eficiência e a produtividade ao seu lado.
Imagine um escritório jurídico automatizado…
Empresas judiciais lidam com um grande volume de contratos, verificando cláusulas padrão, coletando dados relevantes e notificação de prazos. Com a aplicação da tecnologia RPA, tornar esses fluxos instantâneos e precisos ajuda a reduzir significativamente o tempo gasto em processos manuais e minimiza a possibilidade de erros nas execuções.
Se olharmos de uma perspectiva mais ampla, o mundo corporativo como um todo está investimento em tecnologias de automação e de integração. Um estudo apurado pelo IBR (International Business Report), em 2023, reporta que 79% dos empresários brasileiros têm planos para investir em tecnologia da informação nos próximos 12 meses. Este número posiciona o Brasil em um lugar primoroso do ranking, sendo o segundo país com mais investimentos.
Sendo o meio jurídico uma empresa, de função vital para a sociedade, tratar o departamento com gestão moderna e atualização de fluxos para aprimoramento tecnológico é um passo essencial, que pode ser viabilizado através do RPA. Para além de assumir a responsabilidade de processos cotidianos, a automação também concede um novo viés estratégico para a atuação dos advogados.
As vantagens do RPA são um presente (e uma necessidade)
A eficiência é o sobrenome do RPA, podendo realizar leitura e coleta dados, pesquisas baseadas em atualizações de processos em Tribunais, montagem de documentos e envio de notificações. Esses exemplos são algumas das funcionalidades que evidenciam mais do que ganhos, mas também uma necessidade para escritórios judiciais, que devem usufruir de uma gestão mais simples e moderna.
O aumento da produtividade, com certeza, é o maior benefício, já que tarefas operacionais serão otimizadas e darão a oportunidade para os advogados atuarem com o raciocínio e a atenção, além de praticarem mais a criatividade, a inovação e a construção de relacionamentos com os clientes. Em adição, os softwares de RPA também concedem mais organização aos fluxos de trabalho, proporcionando acessibilidade de informações e mitigação dos riscos de erros ou omissão de dados.
Com menos falhas, as informações, consequentemente, tornam-se mais precisas e ajuda os advogados a terem uma visão mais ampla e clara sobre o departamento, produzindo insights valiosos que regem estratégias mais elaboradas e devidamente conformes.
Portanto, sabendo que o trabalho jurídico envolve produção intelectual e contato próximo com os clientes, o RPA surge como o antídoto ideal para eliminar tarefas repetitivas e ajudar os advogados a direcionarem suas forças de trabalho de forma mais acurada e eficiente. Não há dúvidas que o RPA é uma tecnologia de apoio para esses profissionais e instaura uma nova rotina para os escritórios, com mais clareza e mais valor estratégico.
*Leandro Cruz é CIO da Oystr.
Sobre a Oystr
Operando desde 2014, a Oystr é uma startup que desenvolve robôs inteligentes para a integração de escritórios de advocacia e departamentos jurídicos. Com o objetivo de otimizar o dia a dia dos profissionais do Direito, os robôs da empresa atuam tanto como um Software de Gestão, Sistema de terceiros e em Tribunais, realizando cadastros e coletando informações. Com uma plataforma no modelo SaaS, a Oystr conta com mais de 700 robôs desenvolvidos, de acordo com as necessidades de cada cliente. Saiba mais em: https://www.oystr.com.br/
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STEPHANIE FERREIRA
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