O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,35% em setembro e 0,07 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de agosto. O mês anterior também havia registrado inflação, de aproximadamente 0,30%.
O IPCA-15 é considerado uma prévia da inflação oficial e veio dentro da projeção de mercado. Já se esperava alta em vista de fatores como a queda da taxa de juros básica da economia, a Selic.
Em setembro de 2022, a taxa havia sido negativa, na magnitude de 0,40%.
Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 5,00% e o acumulado para 2023 é de 3,75%.
Seis dos nove grupos pesquisados registraram alta em setembro.
A maior variação veio do grupo de transportes, em 2,00%.
Por parte das quedas, o maior impacto ficou com o grupo de alimentação e bebidas, cujos preços caíram 0,77%.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, a queda do grupo alimentação e bebidas foi influenciada pelo recuo de 1,25% nos preços da alimentação no domicílio.
Tiveram quedas os itens: batata-inglesa (-10,51%), cebola (-9,51%), feijão-carioca (-8,13%), leite longa vida (-3,45%), carnes (-2,73%) e frango em pedaços (-1,99%).
Já os preços do arroz (2,45%) e as frutas (0,40%) subiram, com destaque para o limão (32,20%) e a banana-d’água (4,36%).
O IPCA-15 considera os preços coletados entre o período do dia 15 de cada mês subsequente.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).