Rapidamente, a Inteligência Artificial (IA) vem ganhando corpo como uma ferramenta essencial para reduzir custos, aumentar a eficiência operacional dos negócios e ampliar a segurança das operações. A tecnologia amplia seu espaço no mercado a partir de uma série de questões regulatórias, do combate às fraudes e cibercrimes e da necessidade que as instituições financeiras têm de compartilhar medidas de segurança para salvaguardar o sistema como um todo.
“Nos últimos dois anos percebemos um forte aumento da demanda pela automação de processos e pelo reforço à segurança das operações – agora com uma ‘pimenta’ adicional que é a IA”, explica Umberto Rosti, CEO da Safeway, consultoria pioneira em Segurança da Informação e Cibersegurança no mercado brasileiro, que integra a Stefanini Cyber.
Para o executivo, o crescimento da Inteligência Artificial, especialmente com o avanço da IA Generativa, tem duas vertentes importantes. A primeira é uma exposição maior da IA como ferramenta de negócios. “A ampliação do uso traz novas vulnerabilidades que precisam ser protegidas, tanto pelo uso de tecnologia quanto pela conscientização das equipes sobre os riscos e melhores práticas”, comenta Rosti.
O segundo ponto é o uso da IA para a proteção dos ambientes das empresas. “A IA nos capacita a ter respostas mais rápidas em relação à segurança da informação, proteção contra os ataques e automação de ações de resposta a incidentes”, exemplifica o executivo. “Tudo isso torna o ambiente mais seguro”, acrescenta.
Na visão de Rosti, é preciso permitir que a tecnologia evolua para gerar inovações e ampliar as possibilidades de uso ético e responsável. “Quanto menos regulado o uso da IA, melhor, mas com responsabilidade. É muito difícil regulamentar tecnologias em desenvolvimento sem estrangular sua evolução, mas é necessário que empresas e usuários sejam responsáveis pelas consequências de seus atos. Dessa forma, o mercado evoluirá de maneira mais madura”, analisa.
Uma abordagem diferenciada
A Safeway tem percebido, nas palavras de seu CEO, “uma avalanche de projetos” de proteção dos ambientes de negócios, prenunciando uma revolução no mercado nos próximos anos. “A segurança dos dados vem em forte expansão há algum tempo e, com o crescimento da Inteligência Artificial, se manterá como um aspecto essencial para os negócios”, afirma.
Nesse cenário, o papel da Safeway é contribuir com a avaliação de riscos para os clientes que usam IA, oferecendo um mapeamento do ambiente de negócios, analisando os potenciais riscos de adoção da tecnologia, apresentando melhores
práticas para uso dos sistemas e alertando sobre o uso de informações privadas / sensíveis. “É preciso tomar uma série de cuidados com o uso das informações para alimentar sistemas de Inteligência Artificial, para evitar o vazamento de dados sigilosos ou o uso indevido de informações de terceiros”, alerta Rosti.
“Trabalhar com IA proprietária oferece riscos menores e aumenta os controles. Mas também é preciso controlar as informações que alimentam os sistemas de IA, o que torna essencial o desenvolvimento de um framework de gestão de riscos no uso de tecnologia”, recomenda.
A aplicação de IA na gestão de riscos corporativa traz inúmeros benefícios, como maior agilidade nas análises e visibilidade dos riscos, análises preditivas de riscos e potenciais vulnerabilidades, simplificando a gestão de riscos e consolidando informações de fontes dispersas dentro da empresa. “A compilação desses dados e a análise dos riscos demoraria muito tempo usando recursos tradicionais, mas a Inteligência Artificial entra nesse processo avaliando as vulnerabilidades e gerando, com muita assertividade, pontos de ação preventiva e corretiva”, complementa o CEO da Safeway.
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GABRIELA BRAGA
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