O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) dos Estados Unidos publicou recentemente três padrões de algoritmos de criptografia pós-quântica. Projetados especificamente para resistir aos ciberataques das computações quânticas, esses padrões marcaram um antes e um depois na proteção de dados sensíveis, ajudando organizações em todo o mundo a se prepararem e adotarem medidas que garantam uma transição segura para a era da segurança quântica.
A Redtrust, que oferece uma solução eficaz para proteger os certificados digitais das empresas contra quaisquer contingências, identificou as principais tendências em criptografia pós-quântica (PQC) que irão moldar as estratégias de cibersegurança neste ano. Essas tecnologias de criptografia são projetadas para resistir às ameaças que os computadores quânticos representarão para os algoritmos tradicionais.
1. O PQC é a nova referência: a melhor defesa contra os avançados ataques quânticos começa por se manter atualizado com as tendências de segurança e construir sistemas resilientes. Em 2025, a adoção do PQC em dispositivos IoT está começando com equipamentos de alto valor, como medidores inteligentes e dispositivos médicos, com a expectativa de que se estenda progressivamente para dispositivos de consumo massivo. Essa abordagem é fundamental para proteger as organizações contra a ameaça de “capturar agora, descriptografar depois”, que permite aos cibercriminosos acessar informações críticas anos depois, expondo registros financeiros, contratos confidenciais e até dados sensíveis de clientes. A partir disso, ataques massivos como transferências fraudulentas, usurpação de identidade e manipulação de mercados tornam-se uma realidade.
2. As normativas PQC se expandirão globalmente: oferecendo às organizações roteiros claros para a integração e conformidade com o PQC. Normativas como a Lei de Ciberresiliência (CRA) na Europa e os algoritmos quânticos aprovados pelo NIST nos Estados Unidos estão impulsionando uma transição global para sistemas seguros contra ameaças quânticas. Essas diretrizes exigem que a resistência quântica seja integrada nos dispositivos desde seu design, protegendo setores chave como saúde, energia e finanças, enquanto reforçam a segurança em indústrias dependentes de IoT.
3. A conformidade normativa é essencial para mitigar as ameaças pós-quânticas: de acordo com a Redtrust, os setores críticos estão liderando a adoção de algoritmos resistentes à computação quântica, estabelecendo um padrão que outras indústrias seguirão, reforçando assim a proteção da infraestrutura digital global.
4. Evolução da tipologia das ameaças: a Redtrust antecipa que os ataques quânticos impulsionados por IA emergirão em grande escala em 2025, com incidência especial nos setores financeiro e de saúde. Os invasores poderão usar modelos avançados de IA para interceptar dados criptografados em trânsito e armazená-los para descriptografá-los no futuro, utilizando computadores quânticos capazes de quebrar criptografias tradicionais, como o RSA. A transição precoce para algoritmos resistentes à computação quântica é essencial para prevenir esse tipo de ataque.
5. A proliferação de parcerias estratégicas será crucial em 2025: os consórcios de cibersegurança e as colaborações entre instituições acadêmicas e o setor privado serão fundamentais para o avanço do PQC. Parcerias com fornecedores de soluções criptográficas e empresas SaaS resistentes à computação quântica permitem que as organizações integrem soluções avançadas de PQC em seus sistemas, garantindo uma transição fluida e eficaz para um ambiente seguro.
“A ameaça ‘capturar agora, descriptografar depois’ é real e urgente”, destaca Daniel Rodríguez, diretor-geral da Redtrust. “A adoção precoce do PQC é crucial para a segurança a longo prazo. Os invasores já estão coletando dados criptografados hoje com a intenção de descriptografá-los quando os recursos quânticos estiverem disponíveis. Essa ameaça pode paralisar setores inteiros se não agirmos rapidamente. As organizações devem se comprometer com práticas de cripto-agilidade e formar alianças estratégicas para proteger os dados em um mundo cada vez mais interconectado”, completa.
De acordo com Rodríguez, à medida que avançamos em 2025, a computação quântica redefine o panorama da cibersegurança para enfrentar esses desafios, exigindo que as organizações se comprometam com práticas de cripto-agilidade e formem alianças estratégicas para proteger os dados em um mundo cada vez mais interconectado. “Com um foco humano e estratégico, as organizações podem garantir um ambiente seguro adotando algoritmos resistentes à computação quântica e fortalecendo a colaboração intersetorial. A Redtrust se posiciona como um aliado chave nessa transição, oferecendo experiência e tecnologia para proteger os dados em um futuro digital”, finaliza.
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VIVIANE ROMANO DE PONTE
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