Dados recentes divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio e Serviços mostram que, na terceira semana de agosto de 2024, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 1,37 bilhão. Em comparação ao mesmo período do ano passado, a corrente de comércio cresceu 8,5%, evidenciando a importância crescente do comércio exterior para a economia nacional.
Neste cenário marcado pela aceleração da globalização, a tecnologia e a inteligência artificial ganham importância ainda maior no comércio internacional. “Essas ferramentas não apenas aumentam a eficiência das operações comerciais, como também permitem que as empresas se adaptem rapidamente às mudanças do mercado global,” afirma Rogério Borilli, vice-presidente de tecnologia e inovação da Becomex.
Para discutir o papel fundamental da inovação em temas estratégicos do universo de Comércio Exterior, como o Novo Processo de Importação, OEA, Ex-Tarifários e Certificação de Origem, será realizado o evento “IA e Novas Tecnologias em Comércio Exterior: conheça estratégias de melhoria de performance” em Campinas, no dia 22 de agosto, entre 8h e 12h30. O encontro reunirá especialistas para debater como a tecnologia pode impulsionar a performance no comércio internacional.
A aposta da Becomex, empresa especializada em eficiência tributária, é que a medida seja aprovada ainda neste ano e possa diminuir o custo Brasil. “Paralelamente, a reforma em andamento no Brasil promete beneficiar setores como o exportador, que já começa a sentir os impactos positivos das mudanças”, avalia Borilli.
Segundo Daniel Loria, diretor da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária, um dos principais benefícios do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA) é a não cumulatividade plena, que permitirá que todo o tributo pago no fornecimento de bens e serviços seja creditado para a empresa compradora. Isso terá um impacto direto nas operações B2B e, especialmente, no setor exportador.
O setor agroexportador, por exemplo, deverá ver um grande alívio, já que, apesar de não ser tributada, a exportação hoje ainda carrega custos ocultos de impostos não recuperados ao longo da cadeia produtiva. Com a reforma, esses impostos serão ressarcidos, compensados ou devolvidos, aumentando a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional.
Assim, tanto a modernização tributária quanto a adoção de novas tecnologias se mostram fundamentais para que o Brasil continue a expandir sua presença no comércio global, tirando proveito das novas oportunidades que surgem em um cenário cada vez mais competitivo e conectado.
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DEREK DE CARVALHO BITTENCOURT
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