São Paulo, 08 de julho de 2024 – Adaptar-se às constantes mudanças regulatórias, avanços tecnológicos e evolução das expectativas dos clientes é um dos principais desafios para os bancos, e não acompanhar esse desenvolvimento significa estar em franca desvantagem em um cenário cada vez mais competitivo. Entretanto, com o advento da Inteligência Artificial Generativa (GenAI), novas possibilidades surgem para o setor diante das rápidas transformações na dinâmica do mercado.
Isso inclui poder criar experiências e soluções para os clientes que ressoem em um nível humano – não apenas abordando métricas financeiras abstratas, como pontuações de crédito ou fluxos de caixa, mas também envolvendo-se com necessidades reais, como o financiamento de um novo veículo e as melhores opções para alcançar esse fim.
“Mais do que nunca, a inteligência artificial é um fator central na estratégia das instituições, e seu potencial não pode mais ser ignorado. A GenAI veio para simplificar processos internos, aprimorar a eficiência operacional e criar oportunidades de oferecer produtos e serviços mais relevantes, personalizados e seguros”, afirma Victor Pego, executivo de vendas sênior para o Brasil da Temenos, empresa especializada em plataforma aberta para bancos.
A seguir, o executivo destaca quatro aplicações da GenAI que prometem remodelar o setor.
Hiperpersonalização: o uso da GenAI abre caminho para uma total personalização dos serviços bancários. Essa tecnologia muda a abordagem do negócio, de bancos que interpretam passivamente os dados dos clientes para instituições proativas que se envolvem diretamente com os usuários por meio de IA conversacional, entendendo e processando suas necessidades em linguagem natural para promover uma experiência mais intuitiva e personalizada.
Segurança: a GenAI permite aos bancos extrair inteligência de dados usando linguagem natural, o que possibilita catalogar rapidamente informações, como alertas de crimes financeiros, identificando temas ou causas-raiz, o que feito de outra forma poderia levar horas para ser executado.
Novos produtos: com auxílio da GenAI, a criação de produtos financeiros, que muitas vezes leva semanas ou até meses, tende a ser drasticamente acelerada. Bancos podem elaborar rapidamente protótipos em resposta às contribuições diretas dos clientes, tratando os produtos como entidades flexíveis e orientadas por código que podem ser adaptadas dinamicamente às necessidades individuais com uma precisão sem precedentes.
Conformidade: o cenário regulatório também está pronto para ser transformado pela GenAI. Ao implementar regras como código, os bancos podem automatizar e simplificar os processos de conformidade, garantindo que novos produtos financeiros sejam inovadores e estejam totalmente alinhados com as leis vigentes. Essa integração da GenAI na regulamentação permite que os bancos se concentrem mais na inovação e no envolvimento com o cliente.
“Devemos lembrar, no entanto, que a implementação e integração da GenIA com a infraestrutura de dados dos bancos deve ser executada de forma ética, segura e responsável. Transparência é fundamental em todos os casos de uso de inteligência artificial no setor, de modo a garantir, principalmente, a proteção e privacidade dos dados”, conclui Victor.
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PEDRO HENRIQUE DE CARVALHO CASSIANO
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